Quarta-feira, Outubro 4, 2023
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Doentes têm elevada satisfação e muita confiança no IPO Lisboa

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Inquérito realizado no final de 2018 a quase mil doentes revela elevados índices de satisfação e de confiança no IPO Lisboa. Elogios à qualidade dos atos clínicos, à relação com os profissionais de saúde e à forma respeitosa e humana como são atendidos e tratados. Para melhorar, pedem a contratação de mais profissionais e que as consultas sejam realizadas às horas a que estão marcadas.     

Os doentes em tratamento no Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa) confiam nos profissionais de saúde, sentem-se seguros e reconhecem a qualidade do trabalho desenvolvido, apreciam o conforto dos serviços de internamento, sente-se respeitados e estão muito satisfeitos com a assistência e o acompanhamento que recebem. Estas são algumas das conclusões do Inquérito de Satisfação dos Utentes realizado no final de 2018, ao qual responderam 929 doentes do internamento e do ambulatório.           

Dos doentes que responderam ao inquérito, 56% são mulheres; metade vive no distrito de Lisboa, seguindo-se os distritos de Setúbal (109 utentes), Santarém (35 utentes), Leiria (24 utentes), Faro (22 utentes) e Beja (19 utentes); 45% têm o ensino secundário e 22% têm nível de ensino superior; 28% vêm ao IPO Lisboa entre uma a seis vezes por ano, 12% duas a três vezes por mês e 8% uma vez por semana.     

Além do grau de satisfação, o questionário distribuído visa avaliar as necessidades e as expetativas dos utentes. E nesta matéria, as principais sugestões passam por um atendimento telefónico mais rápido e eficiente, realização das consultas médicas às horas marcadas e reforço do número de profissionais nalguns setores. Curiosamente, nas propostas que fazem, alguns doentes referem mesmo que é urgente «desbloquear» as contratações de pessoal e remunerar melhor os recursos humanos do setor público da saúde, pois «nestas condições é humanamente impossível fazer mais», dizem, apontando como exemplo a Clínica da Mama.      

De entre as áreas avaliadas, destacam-se também a relação com os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos, administrativos, assistentes operacionais) e a qualidade e a segurança dos atos clínicos e administrativos, todos com índice de satisfação que varia entre os 90 e os 98 por cento.  Quanto à informação prestada pelos diferentes grupos profissionais, mais de 80 por cento dos doentes consideram-se satisfeitos, mas a melhoria da comunicação médico/doente é um dos pontos onde muitos utentes desejam ver melhorias.            

Outros setores onde os doentes pedem melhoramentos são: salas de espera mais confortáveis e acolhedoras; menos tempo no transporte residência/hospital/residência; mais conforto e privacidade no Hospital de Dia e no Serviço de Atendimento não Programado; mais informação na área da nutrição/alimentação; aumento do número de lugares de estacionamento e melhoria dos arruamentos.      

No geral, a limpeza, o conforto e a privacidade das instalações também merecem uma avaliação muito positiva. Já a sinalética é considerada boa, tendo vários doentes sinalizado a necessidade de melhorar a informação sobre a localização de alguns serviços, no interior do IPO Lisboa.     

Tal como nos anos anteriores, os resultados do inquérito são enviados para os diretores e gestores de qualidade dos vários serviços, que deverão desenvolver e promover ações de melhoria, de acordo com as expectativas e as necessidades dos doentes.          

De ressaltar que algumas das sugestões apontadas pelos utentes em inquéritos passados já foram contempladas. Disso são exemplo as obras de requalificação e ampliação efetuadas em vários serviços; o reapetrechamento tecnológico do Instituto; a implementação de quiosques de atendimento eletrónico em consultas e exames e o lançamento de um novo portal de Internet, com informação clara sobre o IPO Lisboa e os seus serviços. Outros investimentos estão neste momento em curso ou previstos para serem lançados brevemente.  

O questionário de satisfação foi aplicado pelo Serviço de Gestão de Qualidade e Risco Clínico entre os dias 22 de novembro a 21 de dezembro de 2018 a todos os utentes assistidos em ambulatório e aos que tiveram alta do internamento.

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João Baptista
João Baptistahttps://maisribatejo.pt
Jornalista desde 1985, foi chefe de redação do jornal regional O Ribatejo, extinto em 2018. Fundador e diretor do Mais Ribatejo.
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