Sábado:
Este sábado, dia 22 de junho, às 17h00, a Sala de Leitura Bernardo Santareno, recebe o Espetáculo “Criarei Apenas o que Não Consigo Imaginar”, da autoria de Carlos Oliveira. Uma coprodução Projeto Santarém Cultura e apoio da Fundação GDA.
“Perguntar o que significa criar não é o mesmo que perguntar o que criar significa. E por muito se confundirem estas duas questões, é comum achar-se que criar corresponde à satisfação de um significado e, logo, de uma identidade. É escusado reiterar o estado de coisas a que isto nos trouxe. Mas importa afirmar que, perante a atual falência da volição enquanto força de ordenação do mundo, será inteligente e sensível desistir da previsão e do controle enquanto modos prevalentes de relação com a alteridade. Esta performance é uma reflexão coreográfica acerca desta afirmação”.
Carlos Manuel Oliveira é coreógrafo, performer e investigador. Doutor em Estudos dos Média pelo Programa UTAustin|Portugal e Bacharel em Dança Contemporânea pela Universidade de Artes de Berlim. É investigador associado do Centro Inter-Universitário de Dança de Berlim e do Grupo de Estudos de Performance e Cognição da Universidade Nova de Lisboa. Depois de um período de investigação académica dedicado à crítica da relação entre a coreografia e a dança, bem como aos modos de existência do conhecimento que lhes está associado, dedica-se agora a produzir, criar e apresentar o seu trabalho artístico, sem abandonar os mesmos problemas.
Às 21h30, a coreógrafa Aldara Bizarro leva “Baleizão, o Valor da Memória” até à Freguesia de Abrã. O espetáculo realiza-se na Associação Cultural e Recreativa de Abrã. Os bilhetes têm um preço de 5 euros, e a bilheteira reverte a favor da Associação Cultural e Recreativa de Abrã, e podem ser adquiridos na Junta de Freguesia de Abrã.
A memória de um gelado, o Baleizão, vendido numa cervejaria homónima de Luanda nos anos 70, é o agente desencadeador e aglutinador do espetáculo concebido e dirigido por Aldara Bizarro, que a ele simbolicamente pede o nome emprestado. Criado e interpretado a meias com Miguel Horta, Baleizão faz-se das memórias de infância convocadas pela troca de cartas, textos, desenhos e fotografias entre estes dois amigos separados e com vivências diferentes, a de Angola durante a guerra de independência e a de Lisboa, fortemente marcada pelos sinais do Barlavento Algarvio. Esta troca epistolar de recordações, que conta e partilha duas histórias de vida, é um exercício de celebração da vida e de um valor, o da memória, o subtítulo desta peça. Na infância de Aldara Bizarro, o Baleizão era usado pela mãe para cotar o valor de custo das coisas impossíveis, daquelas que não tinha possibilidade de comprar. Mas na peça, numa subtil inversão, é a memória a que se atribui um número incontável de Baleizões.
Miguel Horta é pintor, mediador cultural, contador de histórias e ilustrador. Aldara Bizarro é coreógrafa e exerce atividade formativa para entidades como a Fundação Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém e a Escola Superior de Dança.
Às 21h00, o Convento de S. Francisco acolhe a 3ª Gala Time4Satisfaction – BoralaZumbar – Espetáculo de variedades com dança e música sob o tema “Histórias de Amor”.
As histórias de amor de uma vida, contadas sob a forma de dança e música, som e luz, com artistas de todas as idades!
Um espetáculo a não perder!
(Preço) 10€ | (Reservas) 918 687 841 |
Pelas 21h30, a Praça Sá da Bandeira acolhe o Festival de Folclore “Da Aldeia à Cidade”, organizado pelo Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito, que conta com a presença dos seguintes grupos: Rancho Folclórico de Mundão (Viseu), Rancho Folclórico da Luz de Tavira (Tavira), Rancho Etnográfico de Santa Maria da Touguinha (Vila do Conde), Rancho Folclórico e Etnográfico de Vale de Açores (Mortágua) e Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito.
domingo:
Este domingo, dia 23 de junho, às 17h00, a Sala de Leitura Bernardo Santareno, recebe o Espetáculo “Criarei Apenas o que Não Consigo Imaginar”, uma criação de Carlos Oliveira. Uma coprodução Projeto Santarém Cultura e apoio da Fundação GDA.
“Perguntar o que significa criar não é o mesmo que perguntar o que criar significa. E por muito se confundirem estas duas questões, é comum achar-se que criar corresponde à satisfação de um significado e, logo, de uma identidade. É escusado reiterar o estado de coisas a que isto nos trouxe. Mas importa afirmar que, perante a atual falência da volição enquanto força de ordenação do mundo, será inteligente e sensível desistir da previsão e do controle enquanto modos prevalentes de relação com a alteridade. Esta performance é uma reflexão coreográfica acerca desta afirmação”.
Carlos Manuel Oliveira é coreógrafo, performer e investigador. Doutor em Estudos dos Média pelo Programa UTAustin|Portugal e Bacharel em Dança Contemporânea pela Universidade de Artes de Berlim. É investigador associado do Centro Inter-Universitário de Dança de Berlim e do Grupo de Estudos de Performance e Cognição da Universidade Nova de Lisboa. Depois de um período de investigação académica dedicado à crítica da relação entre a coreografia e a dança, bem como aos modos de existência do conhecimento que lhes está associado, dedica-se agora a produzir, criar e apresentar o seu trabalho artístico, sem abandonar os mesmos problemas.
A decorrer:
Até dia 28 de junho, visite a Mostra Bibliográfica “A Vinha e o Vinho”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire. Patente de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.
“A Vinha e o Vinho” são a temática adotada para a 56ª Feira Nacional de Agricultura 2019, um certame nacional que atrai milhares de pessoas a Santarém.
Numa região essencialmente agrícola, como é o Ribatejo, com grande peso na economia local, o cultivo da vinha e a forte produção do vinho têm demonstrado ao longo dos tempos uma grande capacidade produtiva e uma divulgação crescente em vinhos de qualidade.
A Biblioteca Municipal de Santarém associa-se ao grande certame agrícola com uma exposição bibliográfica sobre a temática durante o mês de junho.
Até dia 28 de junho, visite a Exposição “Coleção de Arte Contemporânea ‘Manuela de Azevedo’”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire. Destaque trimestral para uma Obra da autoria de Ventura Moutinho: “Recanto – Espalion, França”, pintura a óleo s/ platex, 2º quartel séc. XX. Patente de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.
Até dia 28 de junho, visite a Exposição Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.
De 1 de Abril a 28 de junho está em destaque trimestral uma obra da autoria de Ventura Moutinho: “Recanto – Espalion, Fança”, pintura a óleo s/ platex, 2º quartel séc. XX.
Até dia 29 de junho, visite a Exposição Bibliográfica “Vamos ler… Margarida Rebelo Pinto”, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00 e aos sábados, das 09h30 às 12h30.
Margarida Rebelo Pinto nasceu em junho de 1965, tendo demonstrado desde criança o querer ser escritora. Iniciou a sua atividade de jornalista em várias publicações como “Diário de Noticias”, “O Independente”, “Marie Claire” e “Se7e”.
O seu primeiro livro, o romance “Sei Lá” (1998) atingiu grande sucesso de vendas em Portugal, o que lhe permitiu, no ano 1999, ter vencido o Prémio literário FNAC.
Margarida Rebelo Pinto paralelamente à escrita dedica-se também ao guionismo e mantém até à presente data uma produção literária regular.
Até dia 21 de setembro visite a Exposição Cartografia Sentimental, no Palácio Landal.
Exposição Cartografia Sentimental é um projeto expositivo híbrido, que explorará a relação das pessoas com a cidade, nomeadamente, com a zona histórica, criando tangentes a questões como a Topofilia, das cidades que se modificam todos os dias e de como transformamos espaços em lugares.
Em permanência:
Visite o Núcleo Museológico do Tempo – Torre das Cabaças, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, sob marcação através do telefone: 243 377 290 ou 912 578 970.
“Painel de azulejos que representa um mostruário de relógio com numeração romana e decoração figurativa dos ventos (éolos ou querubins azuis), nos quatro cantos da composição. É emoldurado por cercadura com decoração geometrizante e simétrica a azul, amarelo, verde e manganês e meios óvulos. O espaço interior é preenchido com uma representação do sol com seus raios em branco e amarelo sobre fundo azul, dividindo o círculo em vinte e quatro partes iguais”.
Visite o Centro de Interpretação Urbi Scallabis – USCI, no Jardim Portas do Sol, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h15 e das 14h00 às 17h15. Contato: tel.- 243 357 288.
Instalado no Jardim Portas do Sol, o Centro de Interpretação Urbi Scallabis concilia, de forma harmoniosa, a dimensão turística e a vertente científica, fruto de um aprofundado trabalho de estudo e investigação.
A área expositiva oferece uma fácil abordagem no domínio inovador da interatividade, que lhe permite, à distância de um toque digital, identificar e localizar o valor do património arquitetónico, a riqueza da tumulária, a abundância da heráldica e a qualidade da azulejaria que a cidade ostenta e que, muitas vezes, os escalabitanos e os turistas desconhecem.