Um talho de Vila Nova de Gaia publicitou a “carne de vitela branca para assar” num cartaz com uma mulher em biquini na praia. Pois claro, caiu-lhe meio mundo em cima. De nada valeu ao homem do talho ir a a correr retirar o cartaz e arrepiar caminho na estratégia de marketing, desculpando-se, dizendo que foi tudo um mal-entendido.
Já o Movimento Democrático de Mulheres apresentou queixa à Comissão para a Igualdade de Género, farto que está de ver o corpo da mulher a servir, “subliminar ou explicitamente, para vender todo o tipo de produtos”.
Entretanto, nos restaurantes e marisqueiras de norte a sul do país continuam a praticar-se preços desiguais, para sapateiras machos e sapateiras fêmeas. Flagrante desigualdade de género, com o preço dos machos sempre superior aos das fêmeas. Exige-se, pois, para trabalho igual, salário igual!