Utentes e profissionais dos centros de saúde da Lezíria, no distrito de Santarém, têm de suportar temperaturas superiores a 35º. Uma intolerável denunciada hoje pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul que protesta contra a falta de climatização nos centros de saúde da Lezíria, uma das regiões mais quentes do país.
Em comunicado, o Sindicato dos Médicos refere que “várias unidades do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria apresentam, ano após ano, problemas de climatização, especialmente durante a época de Verão”. São disso exemplo, segundo o Sindicato dos Médicos, as unidades em Santarém, Coruche, Pontével, Golegã, Alpiarça, Couço, Almeirim e Salvaterra de Magos. “Apesar das inúmeras solicitações, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) tem vindo sucessivamente a adiar a resolução do problema”, critica o Sindicato.
A região da
Lezíria do Tejo, no distrito de Santarém, é uma das mais quentes
do país, salienta
o SM, considerando que “não
é tolerável que os profissionais e os utentes tenham que suportar
temperaturas de mais de 35ºC nos gabinetes de trabalho, nas salas de
tratamento, nas salas de espera ou na secretaria”.
Em coerência com o emanado no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas, o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) exige que a ARSLVT resolva os problemas verificados com a climatização e refrigeração do ACES da Lezíria. Para o SMZS, é da responsabilidade da ARSLVT assegurar condições dignas para os profissionais e para os utentes.