A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo pediu ao Governo “mecanismos excecionais” para “minorar os terríveis impactos” do “flagelo” dos incêndios que atingiram, no passado fim de semana, os concelhos de Mação, Sertã e Vila de Rei.
O Conselho Intermunicipal da CIM do Médio Tejo deliberou, por unanimidade, “manifestar a total solidariedade para com os Municípios de Mação, Sertã e Vila de Rei, que foram assolados, brutalmente, pelos incêndios do passado fim de semana”.
Em comunicado, a CIM do Médio Tejo realça que este “fenómeno assume um caráter excecional dado que do ponto de vista ambiental existem hoje concelhos no Médio Tejo com a quase totalidade de área florestal ardida, o que tem de merecer a atenção e a tomada de decisão conforme a excecionalidade referida”.
A CIM do Médio Tejo considera “fundamental a criação de mecanismos excecionais de forma a minorar os terríveis impactos de todo este flagelo, não descurando o necessário apoio a particulares, a infraestruturas e demais agentes locais afetados pelos incêndios”.
Para a CIM do Médio Tejo é crucial que existam ações que impliquem a conjugação de esforços entre as diversas entidades públicas (centrais e locais), que promovam uma inversão do atual quadro e o desenvolvimento destes territórios do interior, que têm sido fustigados constantemente com os incêndios florestais.
Recorda a CIM do Médio Tejo que “estes incêndios potenciam a desertificação populacional e o desinvestimento nestes territórios unanimemente considerados prioritários”.
A CIM do Médio Tejo integra os concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha (do distrito de Santarém) e Sertã e Vila de Rei (do distrito de Castelo Branco).