Porque ainda detinha uma amostra deste tinto, decidi falar/escrever sobre o mesmo aos leitores do MAIS RIBATEJO. Porquê? Por que o justifica de forma plena, saborosa e…gulosa. Explico: trata-se de um tinto que na minha opinião acompanha na perfeição um rosbife seja da chá de fora, da aba, da alcatra ou da rabadilha da vaca, importa ter sido de modo a ficar com uma crosta seca e um interior húmido e ligeiramente rosado. Ora, a natureza desta confecção culinária requer um vinho tozudo sem ser chato ou pesado, um tinto elegante e tentador na repetição. Este é.
Proveniente de uma laureada casa produtora de vinhos ribatejanos – Quinta da Alorna – da denominação TEJO, fruto do enlace de uvas das castas Castelão, Tinta Roriz, Alicante Bouchet e Syrah, salienta-se pela pujança dos aromas a fruta madura, negra, algum mineral e no palato provoca agradáveis sensações gustativas, logo de beber harmonioso de final prolongado a deixar boas recordações à memória. Trata-se de uma colheita de 2015, com 13º de volume. O leitor se ainda o encontrar não o deixe na prateleira.
Armando Fernandes
Origem TEJO. Produzido e engarrafado pela Quinta da Alorna, Almeirim