
A invasão pelos jacintos de água dos rios Sorraia, Alviela, valas de Almeirim e de Alpiarça, mas também do próprio Tejo, motivaram a proposta da candidata bloquista.
Acompanhado por candidatas e candidatos, Eduardo Jorge, mandatário do BE, entregou esta segunda-feira no Tribunal Judicial de Santarém a lista do Bloco de Esquerda para as eleições legislativas de 6 de outubro.
Eduardo Jorge, destacado ativista do movimento “Nós Tetraplégicos”, referiu “o património de ativismo social de Fabíola Cardoso e reforçou a necessidade de uma política para todas as pessoas”. O mandatário do Bloco afirmou que o partido sempre esteve ao seu lado e de todas as pessoas com deficiência sendo necessário que estas sejam mais ativas”.
A cabeça de lista do BE, professora da área da biologia, afirmou que “para o Bloco de Esquerda o ambiente e os seus problemas são essenciais nestas eleições, em que preparamos o futuro comum. No distrito de Santarém uma preocupação central é a proteção dos recursos hídricos, nomeadamente a poluição dos rios. O exemplo mais recente que afeta, não só o Sorraia, como o Alviela, as valas de Almeirim e de Alpiarça, mas também o próprio Tejo, são os jacintos de água. Esta espécie invasora reproduz-se a grande velocidade, ameaçando destruir todo o ecossistema”.
Fabíola Cardoso considera que há uma “inação do Governo PS e das entidades competentes” pelo que “o Bloco de Esquerda propõe a criação de uma Autoridade Nacional da Água, dotada de meios, autonomia e capacidade operacional; capaz de cumprir o Plano de Ação, aprovado em 2016.
Para a cabeça de lista do Bloco “este problema ambiental é agravado pela falta de água em toda a rede hidrográfica do Tejo”. Retomando uma aspiração dos movimentos ambientalistas “o Bloco de Esquerda propõe a revisão da Convenção de Albufeira para a fixação de caudais mínimos diários e a monitorização da qualidade da água proveniente de Espanha”.