Os agricultores com explorações afetadas pelo fogo de julho passado podem apresentar as candidaturas aos apoios disponibilizadas pelo Governo até 15 de outubro.
A medida abrange as freguesias de Fundada e de São João do Peso, no concelho de Vila de Rei, e ainda Amêndoa e Cardigos, no concelho de Mação, freguesias com áreas agrícolas e florestais queimadas que ultrapassam 30% do território total.
No total, há 500 mil euros disponíveis, para os agricultores que cumpram determinados pressupostos. O primeiro tem a ver com o montante dos prejuízos, o segundo com a percentagem de área ardida.
Quanto às verbas, só recebem 100% do valor do prejuízo os agricultores que não ultrapassem os 5 mil euros. Os agricultores que apresentem prejuízos entre 5 mil e 500 mil euros recebem 85% do total e quem tiver entre 50 mil e 800 mil euros de prejuízo é apoiado em apenas metade.
Quanto à área ardida, só podem candidatar-se os agricultores com prejuízos acima de 30% no potencial produtivo das explorações, desde que se destinem a financiar perdas em culturas permanentes (vinha, olival e pomar), efetivos pecuários, equipamentos e maquinaria e instalações de apoio à atividade agrícola.
O ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural diz ter atendido aos pedidos da Associação de Criadores de Ruminantes do Pinhal Interior e da Câmara Municipal de Vila de Rei para prolongamento do prazo de apresentação de candidaturas, que termina dentro de um mês.
Há 500 mil euros para apoiar agricultores afetados pelo fogo em Mação e Vila de Rei
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