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Torres Novas com Carmina Burana e Percurso Artístico nos Caminhos da Pedra

O destaque vai para o percurso artístico “O Dom da Pena – Moinhos da Pena” com Francisco Goulão em Torres Novas.

Os Caminhos da Pedra, terceiro e último de três ciclos anuais do Caminhos – programa cultural em rede no Médio Tejo – vai ter lugar de 11 a 13 e 18 a 20 de outubro, em seis municípios da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIM Médio Tejo), com entrada gratuita em todos os espetáculos. Torres Novas destaca-se por ser o único município com um percurso artístico e acolhe ainda Carmina Burana, um grande espetáculo na mítica sala do Teatro Vírginia.

Torres Novas, que já fez parte do ciclo Caminhos do Ferro, volta a apostar num Percurso Artístico: “O Dom da Pena – Moinhos da Pena – com Francisco Goulão”. O Ponto de Partida é no Café dos Moinhos da Pena a 19 e 20 de Outubro, com duas sessões por dia, às 10h30 e 16h30. Sobre o percurso, Francisco Goulão adianta que “Sem vento tudo pára. A sua força é a vida dos doze moinhos da Pena. As suas velas, as antenas que o captam, transformando-se, por vezes, em monstros fleumáticos, prenunciadores de tragédias, conflitos geradores de histórias, que nos assombram e fascinam”.

Para além do percurso artístico, o município acolhe ainda Carmina Burana às 21h30 no Teatro Vírginia. A obra mais conhecida de Carl Orff que se tornou um fenómeno de popularidade (cinema, publicidade e jogos de computador). A Banda Sinfónica da PSP, com 21 músicos de cordas convidados, será o suporte para um coro de 80 vozes, do Choral Phydellius e Spatium Vocale. Conta ainda com três solistas (soprano, tenor e barítono) e com um coro de 30 alunos das classes de Coro do Conservatório de Música do Choral Phydellius. Este concerto conta ainda com a apresentação de Rhapsodie pour Saxophone et Orchestre, de Claude Débussy, que terá como solista o Chefe Nuno Silva da Banda Sinfónica da PSP.

Cerca de 20 espetáculos gratuitos, entre eles muita programação dedicada às crianças, com o Teatro Mais Pequeno do Mundo na Sertã e o espetáculo Petit dos suíços Frutillas com Crema em Ourém. Este ciclo esculpe-se entre os caminhos do Médio Tejo com muita música, bandas locais, revelações nacionais e grandes nomes do panorama musical português.

Destaque para o Projeto Comunitário “Segue-me à Capela”, uma oficina de cantares tradicionais, que passa no primeiro fim de semana pelo Sardoal e no segundo fim de semana por Vila Nova da Barquinha. É um breve périplo pelos cantares tradicionais portugueses monódicos e polifónicos. Preferencialmente, para mulheres (jovens e adultas – M/12), num número máximo de 30 participantes. Inclui uma apresentação, para a comunidade, integrada no espetáculo do grupo Segue-me à Capela a 13 de outubro às 16h no Centro Cultural Gil Vicente no Sardoal e a 18 de outubro às 21h30 no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha.

No projeto comunitário que vai ser apresentado 20 de outubro, às 18h, na Praça Mouzinho de Albuquerque em Ourém, a “Escola de Rock Paredes de Coura” mostra o resultado de um modelo de trabalho que consiste em residências e campos de férias de curta duração (de 2 a 7 dias) preenchidas com ensaios, formação, sessões de cinema, jam sessions, concertos, demonstrações de instrumentos e workshops.  No final de cada residência, ocorre um concerto de apresentação final que reúne cerca de 50 músicos em palco, e que é posteriormente apresentado em digressão.

Uma das bandeiras do Caminhos é o acesso gratuito a toda a programação cultural, durante os três ciclos anuais (Ferro, Água e Pedra), este ano com o seguinte calendário: Caminhos do Ferro de 12 a 14 de abril; Caminhos da Água de 12 a 14 e 19 a 21 julho; e Caminhos da Pedra, de 11 a 13 e 18 a 20 outubro.

Os Caminhos do Ferro percorreram Abrantes, Entroncamento, Tomar e Torres Novas em abril. Os Caminhos da Água mergulham em Abrantes, Alcanena, Constância, Ferreira do Zêzere, Mação, Vila Rei, e Vila Nova da Barquinha em julho. Os Caminhos da Pedra esculpem-se no Entroncamento, Ourém, Sardoal, Sertã, Torres Novas, e Vila Nova da Barquinha em outubro.

Sobre o Caminhos:

O Caminhos é um projeto que se divide em três ciclos culturais de programação em rede no Médio Tejo, e que envolve 13 municípios. Estreou-se em 2017 com três caminhos a percorrer: os Caminhos do Ferro (abril), os Caminhos da Água (julho) e Caminhos da Pedra (outubro).

O projeto Caminhos surgiu da vontade de 13 municípios em apresentar às suas populações ofertas culturais alternativas, arrojadas e que colocassem o território no mapa artístico e cultural a nível nacional e internacional.

Os grandes objetivos do Caminhos é gerar itinerância de públicos internos, com uma programação cultural diferenciadora, e aumentar o número de visitantes que experienciam, neste período, o território como um todo, como um roteiro turístico e cultural em rede.

Já trouxe ao Médio Tejo alguns dos artistas de maior renome nacional e internacional, com propostas irreverentes e emergentes no panorama atual.

Projeto cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER.

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