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PSD: Secretaria-geral destaca grande atualização da base de dados e espera menor abstenção nas diretas de janeiro

O secretário-geral adjunto do PSD Hugo Carneiro destacou hoje a atualização dos dados de mais de 30 mil militantes do partido e relativizou a diminuição do universo eleitoral, esperando uma menor abstenção.

Pelo menos 40 mil militantes do PSD têm as quotas em dia e podem votar nas diretas de 11 de janeiro para escolher o próximo presidente, de acordo com dados ainda provisórios disponibilizados hoje no ‘site’ do partido.

Questionado sobre a diminuição do universo eleitoral em relação a 2018 – cerca de 70.000, mas só votaram 60% -, Hugo Carneiro relativizou, lembrando que há dois anos só votaram 42.000 militantes, próximo do número dos que agora participaram no processo.

“Seguramente, nestes 40 mil casos o militante participou no processo de pagamento de quotas”, frisou, uma vez que a referência para o pagamento apenas era fornecida ao próprio.

Por outro lado, destacou que, a par do pagamento de quotas, todos os militantes que não tinham os seus dados atualizados junto do partido tiveram de o fazer.

“Fizemos, desde 01 de outubro, 32.211 atualizações de dados de militantes. A base de dados do partido ficou mais enriquecida”, realçou.

O secretário-geral adjunto enalteceu ainda “o empenhamento das três candidaturas na ajuda aos militantes” neste processo, tendo no último mês de pagamento duplicado o número de militantes com quotas em dia.

“É bom para o partido e para as candidaturas”, afirmou Hugo Carneiro, desejando que não se verifiquem mais “quezílias” à volta do tema.

Os números disponíveis no ‘site’ – pelas 19:00 de hoje eram 40.476 os militantes do PSD em condições de votar nas diretas de 11 de janeiro – ainda estão a ser atualizados para incluir pagamentos recebidos por cheque que tenham dado entrada até ao prazo-limite (as 00:00 de 22 de dezembro) e fazer “outras conciliações contabilísticas”, o que poderá demorar alguns dias, mas a diferença não ultrapassará as 200 pessoas.

Há dois anos, o universo eleitoral foi de mais 30 mil militantes: 70.385, mas acabaram por votar 42.655, cerca de 60% do total.

Por estruturas, é a distrital do Porto, como habitualmente, que regista o maior número de militantes em condições de votar, 7.663 (18,8% do total), seguindo-se a de Lisboa Área Metropolitana, com 5.751 (14,2% do total).

Seguem-se Braga e Aveiro com, respetivamente, 5.660 e 4.342 militantes com quotas válidas.

Desta forma, Porto, Lisboa Área Metropolitana, Braga e Aveiro centralizam 57,78% dos militantes do PSD com as quotas em dia.

Seguem-se, por ordem de número de militantes com quotas válidas, Leiria, Coimbra, Guarda, Viseu, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Santarém, Faro e Setúbal, com entre 2.000 e 1.000 militantes com quotas válidas.

Com menos quotas pagas, estão as estruturas de Fora da Europa – apenas 10 -, da Europa (99) e da Madeira, onde apenas 104 dos 10.270 militantes ativos pagaram a sua quota, cerca de 1% do total.

Este ano foram aprovadas novas regras de pagamento de quotas no PSD que determinam que os militantes recebem, por via postal ou eletrónica, uma referência de multibanco aleatória e apenas com validade de 90 dias – para novo pedido é preciso enviar um comprovativo de residência -, enquanto antes a referência para pagamento de quotas correspondia ao número de militante, antecedido de zeros.

Se do lado da direção se destaca o objetivo de introduzir “mais transparência” e evitar o pagamento de quotas em massa por grupos de pessoas, a candidatura de Luís Montenegro tem contestado que se tenham introduzido novas regras em cima do processo eleitoral e já pediu ao Conselho de Jurisdição Nacional que garanta igualdade no processo eleitoral, impedindo que “quem tem a chave do cofre” das bases de dados dos militantes possa ter vantagens.

São candidatos à liderança do PSD o atual presidente do PSD, Rui Rio, o antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro e o atual vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.

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