Um prezado amigo ofereceu-me este tinto alentejano e pediu-me opinião. Trata-se de um vinho originário em uvas das castas Baga e Alfrocheiro. Fiquei curioso dado associar as referidas castas à região do Dão, no entanto, para lá de no contra-rótulo vir a natureza do solo onde a vinha foi plantada em 1997, argilo-calcário, interessou-me degustar o referido vinho. A prova permite-me emitir opinião: brilhante sem mácula no copo, aromas intensos, silvestres, florais e frescos. No palato revelou-se impetuosidade suave, taninos arredondados, atrevido na tentação no beber, em suma guloso com final feliz. A ficar na memória.
Armando Fernandes
Produzido e engarrafado pela Fundação Abreu Callado, Benavila, Avis. Ano de colheita: 2017. Graduação: 13.º.