A aglutinação do patronímico quadra bem no Ribatejo da Lezíria de fortaleza contra os elementos nas invernias, os animais possantes e bravos nos redondéis enquanto o PAN não convencer António Costa a erradicá-los, a ministra da Cultura não possui cultura para entender o simbólico profundo das cinco horas da tarde, não terá lido Lorca, muito menos o catalão Espriu, o mesmo julgo aplicável ao rugidor agora investido no cardo de presidente do CDS.
Escrevo rugidor na sequência dos rugidos vindos da claque juvenil do Chicão colocando surro na esmerada educação recebida dentro dos princípios da trilogia – Deus, Pátria e Família – alicerçada na multidão de «tios e tias» cujo tratamento principia e acaba no você que para muito boa gente significa estrebaria.
Pois o Chicão gritou, esbracejou, prometeu derrubar e esventrar o cavalo não de Tróia, sim da geriongonça escondida na manga do casaco de António Costa mesmo quando o secretário-geral do partido socialista não usa aquela peça de vestuário, atingindo o clímax no momento do CDS ser um partido sexy, falta saber se com orgasmo ou nega.
O partido do Chicão esteve entregue à Senhora Cristas a qual se destacou entonando uma retórica esganiçada, conseguindo, pouco a pouco, irritar gregos e troianos seus votantes sobrando apenas os espartanos teimosos e surdos ao clamor das críticas que o estilo da senhora suscitava muito ao gosto de Montenegro, Hugo Soares, Paula Teixeira da Cruz e Teresa Morais, sem esquecer a deputada por Santarém, a inefável Teresa Leal Coelho a quem troquei o nome no decorrer de uma reunião porque a mesma nunca aparecia e nada fez visando o benefício do Distrito.
Não vejo grandes possibilidades de o CDS por si só eleger um deputado no distrito scalabitano, estou curioso em observar o seu comportamento relativamente ao Chega, veremos se a voz tonitruante intimida Ventura e consegue roubar-lhe protagonismo e apoios votantes, a deputada de nome de notável poetisa brasileira que rebentou paixões aquando das suas estadas e Portugal não parece disposta a ceder-lhe o lugar no Parlamento, como dizia o cego – a ver vamos – se o vaticínio da Forbes se confirma.
Armando Fernandes