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“A greve do sexo” pelos alunos de Teatro da Universidade Sénior do Cartaxo

Os alunos de teatro da Universidade Sénior do Cartaxo sobem ao palco do Centro Cultural do Cartaxo, no dia 21 de fevereiro, sexta-feira, às 21h30, com a peça “Lisístrata ou A Greve do Sexo”, de Aristófanes.

Escrita e representada há mais de 2400 anos, na Atenas clássica, esta comédia conta a história de Lisístrata, personagem feminina de caráter forte, que lidera uma greve sexual destinada a forçar uma negociação de paz entre Atenas e Esparta.

Este apelo pacifista, de abstinência sexual até que se possa chegar à paz, conduz os espetadores por temas ainda hoje atuais, como a paz, a guerra, a democracia, o sexo ou a emancipação feminina, continuando o objetivo das comédias gregas de então, de abordagem a questões políticas relevantes e de crítica à sociedade.

Com encenação de José Manuel Rodrigues, a peça conta com Anabela Rodrigues, Antonieta Santos, Dália Sardinha, Deolinda Mendonça, Elisabete Santos, Emília Galinha, Fernanda Jorge, Fernanda Pires, Helena Sequeira, Maria Valada, Natália Batista, Odete Ferreira, Domingos Xavier, Fernando Pires, João Costa, Joaquim Mendonça, Jorge Rodrigues e José Quinto.

LISÍSTRATA

Ou A Greve do Sexo

Teatro

Encenação e adaptação do texto – José Manuel Rodrigues

Alunos de Teatro da Universidade Sénior do Cartaxo

Duração 60’

M/12

ENTRADA – 5€

Sinopse

A ação passa-se na Grécia antiga, em Atenas, onde o Teatro teve a sua origem, o tema é a guerra e a paz, os protagonistas os de sempre, homens e mulheres. Eles que fazem a guerra pelo poder, elas que suportam as ausências em família, eles que afirmam os seus direitos de cidadania e de decisão, elas que resignadamente vivem no seu gineceu e nem sequer são consideradas como cidadãs politicamente ativas. O que fazer? As mulheres, personalizadas por Lísitrata, lançam um apelo pacifista junto dos homens. A abstinência sexual até a paz ser assinada. Quem melhor conseguirá resistir a tal provação? Com uma linguagem por vezes provocante, satírica e até obscena, escrita num contexto livre da moral e dos valores judaico-cristãos, a peça desenrola-se de surpresa em surpresa, num desafio entre um mundo dominante masculino e o mundo feminino, que em nome da paz, procura a afirmação dos seus direitos cívicos e políticos.

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