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Covid 19 adia investimento de 70 milhões de euros no bioparque de Vila Nova da Barquinha

A abertura de um bioparque projetado para nascer em 2021 em Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, num investimento de 70 milhões de euros, foi adiada, anunciou hoje a empresa responsável.

“Com a nova pandemia de Covid-19 a afetar diversas áreas da vida de cada pessoa a nível mundial, e com a declaração do estado de emergência em Portugal, todo o trabalho que está a ser feito para a realização do Bark vai também ser afetado”, pode ler-se na página oficial da empresa, dando conta que tal “significa que a (…) data de abertura irá ser atrasada”.

Com abertura anunciada para 2021, e agora adiada para data a anunciar, o projeto Bark – Biopark Barquinha, a instalar no território de Vila Nova da Barquinha, está pensado como “centro de conservação de espécies em vias de extinção” e “deverá criar 150 postos de trabalho diretos”, estando previsto “receber 450 mil visitantes no primeiro ano”, revelou no início de 2019 o promotor do investimento, em nota de imprensa enviada à Agência Lusa.

Pensado também como centro de conhecimento, o BARK pretende juntar a investigação científica com o desenvolvimento de programas ambientais e, segundo o empresário João Paulo Rodrigues, natural de Abrantes, “será o primeiro no país, segundo na Europa e quinto no mundo aberto à noite”.

O projeto tem um investimento global de 70 milhões de milhões de euros e vai acolher, numa primeira fase, 260 espécies animais, revelou ainda o promotor.

“Provenientes de centros de reprodução e parques semelhantes, metade estão ameaçadas de extinção”, pode ler-se na mesma informação, sendo que o arranque do BARK vai apostar em quatro habitats: Arquipélago Indonésio, Pantanal, Peneda-Gerês e Savana Africana.

Na mesma informação hoje publicada ‘online’, o promotor do investimento faz ainda uma atualização dos trabalhos em curso, dando conta que “a equipa do Bark encontra-se a preparar respostas a questões colocadas pela CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] sobre o impacto ambiental” do projeto.

“Com todas as alterações ficamos agora sem saber qual será o impacto sobre o projeto neste momento imediato, levando à decisão de adiamento da abertura”, afirma o promotor, lembrando que, “a nível internacional, o transporte de animais selvagens também se encontra restrito em certas áreas”.

O empresário João Rodrigues, biólogo de formação e estudante de veterinária, assegura ainda que tornará pública a nova data de abertura quando houver nova antevisão.

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