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Exames/Secundário – Alunos de Coimbra com média distrital mais alta

Coimbra volta a ser o distrito com a melhor média nos exames nacionais do ensino secundário, segundo um ‘ranking’ realizado pela Lusa, tendo em conta as notas de 2019 em que apenas Portalegre aparece com média negativa.

Numa análise realizada pela Agência Lusa tendo por base os resultados dos mais de 221 mil exames realizados pelos alunos no ensino secundário, Coimbra surge em primeiro lugar com uma média de 11,61 valores nos 8.824 exames realizados pelos alunos do ensino secundário em 2019.

Na lista dos 20 distritos, segue-se o Porto, com menos uma décima, já que a média dos quase 40 mil exames foi de 11,51 valores, segundo os dados do Ministério da Educação.

A lista continua com os distritos de Viseu, Leiria, Viana do Castelo, Lisboa, Aveiro e Braga, este último com 11,3 valores. Santarém surge com 11,04 valores, a meio da tabela.

Portalegre surge como o único distrito do país com negativa, tendo a média dos 2.089 exames sido de 9,73 valores.

No fundo da tabela, aparecem Bragança, a Região Autonomia dos Açores, Beja e Setúbal.

Os distritos com melhores resultados médios nos exames não são os mesmos da lista que analisa as notas atribuídas pelos professores pelo trabalho realizado ao longo do ano (nota interna).

Nem as médias são semelhantes: as médias distritais para a classificação interna final (CIF) são todas positivas e rondam os 13 e 14 valores.

Neste ‘ranking’ das notas internas, o distrito com melhores resultados médios foi Viana do Castelo, onde a média dos alunos foi de 14,37.

Seguem-se os distritos do Porto (14,35), Braga, Aveiro, Viseu e Coimbra (média interna de 14,03).

Já as regiões com notas internas mais baixas foram a Região Autónoma dos Açores (13,28 valores), Beja, Setúbal, Lisboa e Faro.

Maioria não consegue fazer 3.º ciclo ou secundário sem reprovações

A maioria dos alunos do 3.º ciclo e do secundário “chumbou”, pelo menos, um ano letivo ou num dos exames nacionais, segundo dados do Ministério da Educação que indicam que o insucesso atingiu mais de 250 mil jovens.

Esta é uma das conclusões da análise feita pela agência Lusa ao indicador “Percursos Diretos de Sucesso”, criado pelo Ministério da Educação, que segue os alunos durante todo o ciclo de ensino e procura aqueles que nunca reprovaram um ano letivo e tiveram positiva em todos os exames nacionais.

A maioria dos alunos que deveria ter terminado o 3.º ciclo ou o ensino secundário no ano passado não o conseguiu fazer sem reprovar um ano ou ter negativa em, pelo menos, um dos exames nacionais: num universo de 456.368 estudantes, apenas 201.937 (44%) tiveram um percurso direto de sucesso.

A situação é mais problemática entre os mais velhos, já que apenas 41,22% conseguiram fazer o secundário sem reprovar. Ou seja, dos 180.317 mil estudantes que entraram para o 10.º ano em 2016/2017, menos de 75 mil (74.337) conseguiram terminar o secundário sem reprovar.

Há, no entanto, uma melhoria em relação ao ano anterior, já que a percentagem dos percursos de sucesso subiu de 39% para 41,22%, segundo uma análise feita pela Lusa.

Olhando para as escolas, a grande maioria não consegue que o sucesso seja regra: num universo de 550 estabelecimentos de ensino, apenas em 102 a maioria dos alunos do secundário fez os três anos sem nunca reprovar e com positiva nos exames nacionais. Nas restantes 448 escolas, a maioria dos estudantes não conseguiu esse feito.

No 3.º ciclo a percentagem de alunos com percursos diretos de sucesso também aumentou, subindo de 44% para 46% no ano passado: Entre os 276.051 estudantes que entraram para o 7.º ano no ano letivo de 2016/2017, apenas 127.600 chegaram no ano passado ao fim do ciclo sem nunca “chumbar” um ano ou ter negativa em nenhum dos exames nacionais.

No 3.º ciclo, também são uma minoria as escolas que conseguem que, pelo menos, metade dos seus alunos tenha um percurso de sucesso: em 759 escolas analisadas, a maioria dos alunos “chumbou” um ano ou teve negativa em pelo menos um dos exames nacionais. Apenas 379 conseguiram que, pelo menos, metade dos seus alunos fizessem os três anos no tempo ideal e tivessem positiva nos exames nacionais.

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