O primeiro-ministro, eufórico, ofegante, veio informar os indígenas (o saudoso VPV faça o favor de desculpar a apropriação) que no último fim-de-semana tínhamos sido exemplares, merecedores dos maiores encómios, só faltando revelar quantos rebuçados e caramelos iam ser distribuídos nas farmácias a substituírem a falta das prometidas vacinas há várias semanas.
O primeiro-ministro guardou a máscara de primeiro-sinistro porque a rapaziada velha e nova, receou as palmatoadas, o meu neto pronuncia tau-tau, pois mal apanha uma folga desata a beber, a comer, a oscular e abraçar-se como se Mundo finda-se amanhã. E, para muitos finda.
Não vou pedir à Joana Amaral Dias, menos ainda a Ana Gomes opinião sobre a nossa sanidade mental, no entanto, os comentários elogiosos de António Costa aos portugueses dão a entender que ou somos um bando de parvos chefiados por um inteligente de azorrague escondido debaixo do casaco, ou um povo cabisbaixo, triste e descrente. Entre um estado de alma e o outro, venha o Diabo e escolha!
Armando Fernandes