Degustado após prova sensorial, diria: Muito Bom. Nada mais. O laconismo a exaltar este tinto ribatejano faria sentido se fosse crítico do talante de João Paulo Martins e do poliédrico Bob Parker.
Como não sou crítico, sim amigo e amante de vinhos, nem possuo o nariz das personalidades referidas, obrigo-me a tecer mais comentários referentes a esta edição especial elaborada a partir de uvas das castas Aragonez, Cabernet Sauvignon, Perit Verdot e Shiraz, tendo estagiado um ano em barricas de carvalho. E, dessas uvas e, desse adormecimento, resultou um tinto de eleição, a varrer a testada daqueles que teimam em desmerecerem a qualidade dos vinhos TEJO.
Retinto e brilhante, aromas a fruta madura bem casada com a madeira, dadivoso em opulência e suavidade nas papilas gustativas auguro rápido escoamento da colheita porque os amigos de vinhos repletos de qualidades esgotam num ápice. Parabéns ao enólogo.
Será esfusiante a acompanhar carnes vermelhas, fumadas bem como peixes objeto do mesmo tratamento de conservação, compotas e queijos de múltiplos géneros.
Armando Fernandes
Origem TEJO. Produzido e engarrafado por Falua S. A. Ano de colheita: 2018. Graduação: 14º.