O que conta para as nossas vidas, nestas eleições presidenciais tal como nas próximas autárquicas em Santarém, não é quem ganha, é quem está ao lado das pessoas mais frágeis!
Os resultados das eleições já se conhecem à partida: ganha o que está! Interessa o que fica depois das eleições.
O importante é saber com que força fica quem está na exigência de um Serviço Nacional de Saúde dotado das necessidades humanas, técnicas e financeiras para responder às necessidades da população. Essa é uma escolha estratégica, decisiva e constitucional do momento. É urgente a requisição civil dos privados, a saúde e a vida das pessoas estão primeiro que os grandes lucros dos grupos privados de saúde.
O importante é saber com que força fica quem está ao nosso lado no dia a dia. Quem dá o seu esforço aos mais fracos e está ao lado dos cuidadores e cuidadoras informais e das pessoas com deficiência, portanto, ao lado de quem apoia quem mais sofre e não quem mais selfies tira.
O importante é saber com que força fica quem tem lutado incessantemente contra a precariedade e a instabilidade laboral e social, que gera pobreza e sofrimento, ou quem vai à ceia de Natal dos pobres embora apoie as leis de trabalho precárias de Passos Coelho que geram a pobreza.
O importante é saber com que força fica quem esteve e está ao lado das pessoas que trabalham por turnos e não quem fala sobre tudo menos sobre a alta penosidade deste trabalho absolutamente vital na vida das comunidades.
O importante é saber a força que nós – nas nossas causas – ficamos depois das eleições. Nós, voluntários nas recolhas de sangue, nas associações culturais e desportivas mobilizando energias positivas, nos sindicatos defendendo quem trabalha, nas associações ambientalistas defendendo a água que nos mata a sede e a terra que nos alimenta, ou – em alternativa – a força que fica quem destrói o ambiente.
O importante é dar força a quem está do lado do respeito à democracia, às mulheres e a todas as pessoas tenham elas o nascimento que tiveram.
O importante, nestas eleições presidenciais como nas próximas autárquicas, é saber que força fica a oposição ao “estado a que isto chegou”. Eu voto Marisa Matias, sabemos que podemos contar com ela depois das eleições!
Vítor Franco