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Autarca de Santarém queixa-se ao Governo de “inércia” da PSP na cidade

O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, queixou-se ao primeiro-ministro da “inércia” da Polícia de Segurança Pública (PSP) no concelho e pediu uma reunião ao diretor nacional desta força policial.

Numa missiva endereçada ao primeiro-ministro, António Costa, o autarca escalabitano afirma que tem recebido várias queixas sobre a ausência de resposta da PSP quando alertada para situações de insegurança no espaço público, relacionadas com “incumprimento de normas impostas pelo Governo no âmbito da pandemia da covid-19”, com assaltos e com “comportamentos menos adequados de alguns grupos de cidadãos residentes na cidade, que perturbam a paz social”.

Ricardo Gonçalves afirma que, quando contactada, quer pelo município quer por cidadãos, “a resposta tem sido, recorrentemente, a ausência e a inércia sempre com fundamento na ‘falta de meios’”.

Considerando que as restrições impostas pela pandemia podem, no âmbito do exercício dos direitos, liberdades e garantias, “facilitar ou agravar esta falta de segurança”, o autarca apela a que “sejam tomadas medidas urgentes”.

Em concreto, Ricardo Gonçalves sugere que sejam pagas horas extraordinárias aos agentes para que estes “possam estar presentes no espaço público para exercer a sua função de garantia da segurança e não apenas fiscalização do estacionamento ou na vigilância a espaços privados através do recurso a gratificados”.

Nas redes sociais têm-se multiplicado as queixas de ausência de resposta da PSP perante denúncias de ocorrências na área da cidade de Santarém, bem como alusões à presença de agentes em serviços gratificados.

Questionada pela Lusa, a PSP assegura que os serviços em horas extraordinárias (regime “gratificado”) não conflituam com a capacidade operacional de resposta do Comando Distrital de Santarém.

Na sua resposta, a PSP afirma que o Comando Distrital de Santarém tem dado resposta às requisições feitas para serviços “gratificados” por várias entidades, em situações como obras na via pública, estacionamentos concessionados, hipermercados, “como sempre o fez, em nada conflituando com a capacidade operacional de resposta”.

Sublinhando a “predisposição” da população para denunciar junto desta força “claros incumprimentos das normas em vigor”, à semelhança do que aconteceu durante o primeiro confinamento geral, a PSP afirma que, “naturalmente, a receção e gestão operacional de todas estas denúncias sobre situações de incumprimento do Estado de Emergência requer tempo, procurando a PSP dar resposta cabal a todas as solicitações”.

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