O Centro Hospitalar do Médio Tejo avançou para uma nova fase no Plano de Contingência contra a Covid – 19, com a abertura de mais 26 camas em enfermaria e 4 camas em Cuidados Intensivos, o que ocorrerá nos próximos dias.
Para concretizar esta nova fase de adaptação à evolução da Pandemia por SARS-Cov-2, o Serviço de Cardiologia, instalado na Unidade Hospitalar de Abrantes será transferido, provisoriamente, para a Unidade Hospitalar de Torres Novas, onde esteve até há cerca de três anos. Esta alteração surge na sequência da enorme pressão que muitas Unidades Hospitalares da Região de Lisboa e Vale do Tejo têm sentido, nomeadamente na sobrecarga das redes de oxigénio, o que tem obrigado à transferência de doentes, nomeadamente, para o Norte do país.
Assim, o Centro Hospitalar do Médio Tejo abrirá uma sétima enfermaria para doentes de Covid-19, na Unidade Hospitalar de Abrantes, que servirá os doentes da Região de influência do Médio Tejo e contribuindo, igualmente, para aliviar a pressão provocada pela sobrecarga das redes de gases medicinais, podendo dar apoio a Unidades Hospitalares mais impactadas com esta pressão.
Esta decisão do Conselho de Administração do CHMT está a ser articulada com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), assim como com diferentes níveis da Tutela.
O Centro Hospitalar do Médio Tejo concretiza esta transferência do Serviço de Cardiologia para a Unidade Hospitalar de Torres Novas, o que ocorrerá num horizonte temporal de curta duração, mas esta manter-se-á até que diminua o impacto da Covid-19 nas diferentes Unidades Hospitalares.
Durante os próximos dias a capacidade de camas na Unidade de Cuidados Intensivos vai aumentar das atuais 20 camas dedicadas a doentes COVID para 24 camas dedicadas ao COVID, mantendo 4 camas para doentes com outras patologias não COVID.
Este aumento expressa a capacidade já demonstrada pelos diferentes Serviços do CHMT de se readaptarem aos esforços que têm de fazer para apoiar os doentes da Região do Médio Tejo e de contribuir para apoiar os doentes de outras entidades hospitalares, num funcionamento, necessariamente, em rede do Serviço Nacional de Saúde.
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo afirma “o enorme orgulho na capacidade, tantas e tantas vezes demonstrada pelos seus profissionais, na constante adaptação ao ritmo da evolução que a pandemia tem exigido. Esta capacidade de adaptação dos profissionais de saúde do CHMT traduz um esforço acrescido ao esforço de todos no tratamento de doentes com Covid-19 e, ainda assim, mantendo a funcionar todas as linhas assistenciais críticas para o conjunto dos doentes do Centro Hospitalar do Médio Tejo”.