Os delegados eleitos do Comando Distrital de Santarém da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP apresentaram, esta terça-feira, cumprimentos ao comandante superintendente João Amado.
Tendo a nova direção da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP tomado posse no dia 16 de dezembro, os delegados eleitos do Comando Distrital de Santarém manifestaram-se disponíveis para o tratamento dos mais diversos assuntos que fossem do interesse dos associados em particular, e dos polícias em geral, aproveitando, desde logo para entregar um caderno reivindicativo.
O caderno reivindicativo defende a manutenção dos edifícios das esquadras, nomeadamente aquecimento de águas, aparelhos de ar condicionado, pinturas. O documento exige a resolução do problema da escassez de meios informáticos e de comunicações, apontando como exemplo o parque informático escasso e obsoleto, falta de rádios e baterias.
A Associação Sindical opõe-se ao encerramento de serviços, nomeadamente à extinção de duas Equipas de Intervenção Rápida (EIR) no Comando, que consideram importantes na resposta necessária à população.
Os delegados do distrito questionam “para quando a nova Esquadra do Entroncamento? Recordam o protocolo há muito firmado entre a autarquia e a Secretaria Geral da Administração Interna e com a Polícia.
Criticam o aumento exponencial de processos disciplinares. Para a Associação Sindical é motivo de preocupação o volume e aumento de processos disciplinares no comando. Como exemplo, os processos relacionados com a condução de viaturas policiais, o que tem levado a alguma desmotivação e, nalguns casos, falta de confiança na condução auto, por parte dos polícias.
Salientam a necessidade de formação contínua, técnica e teórica, melhorando a capacidade operacional e de resposta ao cidadão.
Exigem o cumprimento dos despachos: 20 GDN 2009 e 25 GDN 2010. referem que o problema está relacionado com a falta de efetivos, com a necessidade de preenchimento de lugares de chefia e comando, deixados por chefes-coordenadores que passaram à pré-aposentação. Defendem a necessidade de adequação de competências dos vários intervenientes nas áreas de comando, coordenação e execução.
Quanto à avaliação de serviço, exigem o cumprimento do estipulado, relativamente ao legítimo primeiro avaliador (que deve ser o superior hierárquico direto do avaliado, das carreiras de chefe de polícia ou oficial de polícia, que tenha contacto funcional com o avaliado de pelo menos mais de seis meses).
Segundo a nota da Associação, o Superintendente João Amado agradeceu o trabalho da ASPP/PSP e a pertinência dos assuntos elencados, mostrando-se recetivo às situações colocadas, mesmo àquelas que poderão não ser diretamente da sua competência.