Na sequência do crime ambiental registado no dia 5 de março, no rio Alviela, a Federação Distrital de Santarém da Juventude Socialista vem expressar em comunicado “o seu desagrado público, chamando a atenção para as regulares ocorrências de poluição nos nossos recursos hídricos”.
“Vivemos uma situação insustentável no que à poluição ambiental diz respeito”, refere a JS Distrital de Santarém, considerando que “se é verdade que a poluição ambiental não respeita exclusivamente à presente nos recursos hídricos, pelas situações que são possíveis observar pelo distrito de Santarém, leva-nos a afirmar que urge uma ação concertada na sua defesa. Estamos perante casos cuja gravidade exige uma imediata discussão e adoção de estratégia para sua resolução, sob pena de agravar as consequências há muito sentidas”.
No comunicado, a JS diz ter conhecimento “e saudamos, o investimento realizado na área. Ainda assim, há prioridades que carecem de rápida intervenção. Por isso, e pela regularidade dos acontecimentos, é determinante uma maior monitorização e controlo dos pontos críticos já identificados, assim como uma ação exemplar sobre os que recorrem a práticas ilegais que acarretam tantos prejuízos ambientais para o distrito de Santarém”.
“O rio Alviela é a nascente cársica mais importante do nosso país, com um caudal invejável e que já teve como sua principal função o abastecimento público de água à cidade de Lisboa”, refere a JS, acrescentando que “neste momento, é constantemente alvo de episódios insólitos aos quais ninguém pode ficar indiferente. Vivem nas margens deste rio centenas de pessoas”. A JS afirma que “no distrito de Santarém este não é caso único. Temos de impulsionar o desempenho económico promovendo a sua sustentabilidade também a partir de empresas ambientalmente responsáveis.”