“Os Trabalhadores são Essenciais” e “O Trabalho é Máximo – O Salário é o Mínimo” são dois dos slogans dos trabalhadores do sector social que estão em luta neste 1º de Maio , pelo pelo aumento do salário de todos os trabalhadores, pela Valorização das Carreiras e Categorias Profissionais, pela Admissão de mais trabalhadores, pelo Pagamento do trabalho extraordinário prestado, e pelo pagamento em dobro do trabalho em dia feriado.
Os trabalhadores estarão em greve e participarão nas iniciativas da CGTP-IN de comemoração do 1º de Maio por todo o país.
“Ao longo do último ano, os trabalhadores das IPSS, Misericórdias e Mutualidades foram “o rosto esquecido” da luta contra a pandemia. Estiveram sempre na linha da frente. Sem tempo para ter medo ou pensar no risco que corriam”, afirma o CESP Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.
“Muitos foram confinados no interior das instalações com os utentes por 24h, 15 dias consecutivos. Longe das suas famílias, factor essencial para reagir à exaustão. Outros, trabalharam, 12h por dia, 7 e 14 dias consecutivos. Milhares foram infectados nos seus locais de trabalho e para lá voltaram após recuperação. Muitos, não voltaram. Sobre esses, continua o silêncio”, salienta o CESP.
“Os trabalhadores, mais uma vez, deram a resposta que os utentes necessitavam, porque sem os trabalhadores a resposta à pandemia não teria sido possível. Fizeram-no conscientes do seu papel essencial e em respeito pelo bem-estar dos utente”, afirma o Sindicatos.
“Já as instituições, essas, continuam a pagar o Salário Mínimo Nacional, a impor horários em espelho de 12H por dia 7 dias consecutivos, com o silêncio da Sra. Ministra do Trabalho e Segurança Social”, denuncia o Sindicato.
O aumento dos salários de todos os Trabalhadores do sector social e a valorização das suas categorias e carreiras profissionais é urgente e fundamental, adianta o CESP; considerando que “é INACEITÁVEL que os Trabalhadores das IPSS’s, Misericórdias e Mutualidades continuem a receber o Salário Mínimo Nacional e a trabalhar no limite das suas forças por falta de trabalhadores”.