A UDIPSS – União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Santarém critica o facto de os profissionais dos Lares de Infância e Juventude e Centros de Acolhimento Temporário terem ficado fora do plano de vacinação.
Sónia Lobato, presidente da direção da UDIPSSS afirma ter conhecimento, através de várias associadas com respostas sociais a favor das crianças e juventude, que a vacinação não chegou aos profissionais afetos a estas unidades e que a vacinação só será feita, não enquanto grupo prioritário, mas enquanto cidadãos, e por isso numa fase posterior, segundo a Segurança Social, Centro Distrital de Santarém.
Num tempo em que se aposta no desconfinamento, a UDIPSSS considera que “é incoerente a ausência de vacinação junto destes profissionais de saúde que muitas vezes são um parente pobre do terceiro setor. As estruturas residenciais para pessoas idosas foram e são o centro de atenção, atendendo à fragilidade humana dos seus beneficiários“.
A UDIPSSS defende que “não se despreze quem ao longo de mais de um ano, trancou jovens e crianças, mas rodeando os mesmos de segurança e proteção”.
“Assistimos nas últimas semanas à vacinação dos professores e trabalhadores não docentes, não se compreendendo, por isso, a estratégia (ou melhor, ausência de estratégia) em não vacinar – até ao dia de hoje – todos os profissionais integrados nas respostas sociais acima identificadas”, afirma Sónia Lobato, presidente da direção da UDIPSS.
“Esta União Distrital manifesta solidariedade para com estas Instituições reféns de politicas discriminatórias e que em nada abonam a favor de quem tudo faz pelos outros na missão do cuidar e serviço ao próximo: as nossas crianças e os nossos jovens, pelo que, iremos pugnar junto da CNIS, task-force e Segurança Social para que sejam igualmente vacinados estes profissionais” conclui a UDIPSS.