Variante da linha do norte a nascente ganha apoio do PS de Santarém. A proposta de uma variante da Linha do Norte ao lado da atual foi abordada na última reunião da Comissão Política do PS de Santarém e foi apresentada ao ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos pelo deputado e candidato à Câmara de Santarém, Manuel Afonso.
A proposta de construção da nova variante da linha do norte tem vindo a ser promovida por Armando Rosa, da AMSIC – Associação Mais Santarém-Intervenção Cívica, com base num documento elaborado pelo engenheiro civil Valdemar Benavente.
Perante o impasse na concretização da variante que passaria a norte da cidade, surgiu a esta nova proposta de traçado que preconiza um pequeno desvio da linha pela margem do rio Tejo, passando sobre um viaduto frente à Ribeira de Santarém, o que permitiria reestabelecer a ligação da cidade ao rio Tejo.
O candidato do PS à Câmara de Santarém, Manuel Afonso, disse ao Mais Ribatejo que a proposta colheu bastante consonância, no sentido de se efetuar um estudo, por quem de direito. “É uma hipótese aceitável, para a concretização de um desvio da linha, necessidade que recolhe um amplo consenso na região, e que numa primeira fase prevê a mudança da estação de Santarém para a Proximidade do Retail Park”.
Agora, segundo Manuel Afonso, “é necessário tudo fazer para que a Infraestruturas de Portugal realize os estudos necessários, ponderando as várias questões, entre as quais o seu impacto ambiental”.
“Parece-me ser uma solução que permite devolver o rio Tejo à Ribeira de Santarém e a Ribeira faz parte da cidade de Santarém”, afirma Manuel Afonso. “Agora, são necessários estudos para avaliar a viabilidade do projeto”, adianta
Manuel Afonso salienta que o vídeo de apresentação da proposta de novo traçado, promovido por Armando Rosa, já foi visto pelo ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos. “Já tive uma conversa com o ministro das Infraestruturas sobre o projeto, ele viu o vídeo e disse-me que a proposta tem pernas para andar e que iria tratar do assunto, promovendo os estudos necessários”, afirma-nos Manuel Afonso.