O movimento ambientalista proTEJO recebeu ontem o Prémio-Guarda Rios por Boas Práticas da organização não-governamental de ambiente GEOTA. Uma distinção que o proTejo considera um “reconhecimento, uma motivação e uma responsabilidade adicional para defender os rios e ribeiras da bacia do Tejo quanto à qualidade da água, à suficiência dos seus caudais e à existência de rios livres de barreiras artificiais que assegurem cada vez maior biodiversidade que permita a sustentabilidade da nossa Vida”.

A Fabrióleo – Fábrica De Óleos Vegetais, S.A. recebeu o Prémios Guarda-Rios de Luto[1] por más práticas ambientais na ribeira da Boa Água e como o responsável da empresa não compareceu foi nomeado Arlindo Marques, o ativista conhecido como “guardião do Tejo” para lhe fazer a entrega do Prémio.

De salientar que o Arlindo Marques ainda está a ser alvo de processos judiciais por parte da Fabrioleo sob a acusação de difamação por denunciar estas más práticas e já foi alvo de um número significativo de outros processos judiciais desta empresa que simplesmente foram arquivados por desistência, indicando que estes processos visam apenas a intimidação e a indução de danos morais ao visado.
Importa ainda referir que o GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambientetem em curso a Iniciativa Legislativa de Cidadãos ‘Rios livres’ – Pela Proteção dos nossos Rios cuja petição podem subscrever aqui ou no QR code.