José do Carmo Francisco, apresenta neste sábado, em Lisboa, na Universidade Lusófona e Auditório Prof. José Araújo, ao Campo Grande, o seu último livro de poesia que comemora os cinquenta anos de vida literária do autor.

Poeta, jornalista, contista, biógrafo e cronista, JCF foi, em 1981, distinguido com o Prémio de Revelação da Associação Portuguesa de Escritores, tendo-se estreado com o livro de poemas Lugar do Ser em 1971. Daí para cá publicou dezenas de outros títulos, escrevendo ao mesmo tempo nos principais órgãos noticiosos do país, Diário Popular, A Bola, jornal Sporting etc. etc. e regionais, Gazeta das Caldas, Correio do Ribatejo, Correio dos Açores, etc.

Na pequena biografia inserta neste livro lê-se: «José do Carmo Francisco nasceu em 13 de fevereiro de 1951, em Santa Catarina (Caldas da Rainha)…organizou duas antologias O Trabalho (1985), e O Desporto na Poesia Portuguesa (1989) que reúne memórias e trinta conversas com figuras das artes, letras, rádio, do desporto e da política. Em 1993, no JL, o crítico Fernando Venâncio afirmou que JCF poderia «ser o nosso Cesário Verde que virá envergonhar uma cega geração». Em 2005, Ruy Ventura publicou José do Carmo Francisco- uma aproximação (com nota introdutória de António Cândido Franco).
Mário Rui Silvestre, num artigo do jornal MAIS RIBATEJO, considerou a sua poesia «legível, de rima cruzada, da redondilha ao decassílabo, próximo do Cancioneiro Popular, de poucos artifícios estilísticos e de uma simplicidade cativante». José do Carmo Francisco mantém crónicas na RDP Açores, entrevistas na revista Ler e crónicas e notas de leitura no jornal Correio do Ribatejo.
Integra os corpos gerentes da APE- Associação Portuguesa de Escritores e da APOL- Associação Portuguesa de Críticos Literários. Afinal é o seu mais recente livro e assinala cinquenta anos de vida literária.»
Afinal tem chancela da editora On Y Va, e conta com a apresentação de Ruy Ventura, poeta e ensaísta.