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Sol e calor, e também a pensar na exposição das crianças

Tudo leva a crer que chegou o calor e cresce a vontade de fazer exposição solar. Por tal razão já aqui se abordou o que significa uma boa exposição solar e a importância do protetor solar. Falemos agora desse calor que em excesso não dá descanso ao corpo. O chamado golpe de calor não surge apenas por exposição solar na praia, pode ocorrer quando caminhamos na cidade ou no campo, desde que o calor se faça sentir intensamente. A prevenção passa pelo recolhimento nas horas de calor mais intenso e nos momentos de exposição deve-se usar chapéu, de preferência com abas. Uma vez sentidos esses sintomas de golpe de calor, a pessoa deve deitar-se num ambiente fresco, beber muita água e até mesmo colocar uma toalha embebida em água sob a testa. Se surgir febre, não tome medicamentos à toa, aconselhe-se com o seu farmacêutico. Os chamados banhos de álcool ou de álcool com água estão completamente interditos, parecem dar uma certa frescura à pele, mas impedem que o calor se liberte e podem provocar vasoconstrição.


Em pessoas com varizes ou problemas de circulação nas pernas, o calor agrava habitualmente este processo e aumenta as dores. Relembra-se que o uso de meias de contenção é fundamental e a exposição solar é desaconselhada. Tomar um duche fresco e aplicar um creme antifadiga é recomendado para reduzir este mau estar. As crianças e pessoas com pele muito sensível só têm a ganhar com o uso de uma t-shirt quando se expõem ao Sol, isto independentemente da aplicação de um protetor solar adequado. É do senso comum como devemos agir quando vem a canícula: beber água, manter-se em divisões frescas da casa, fazer refeições ligeiras, ricas em fibras e pouco condimentadas.
É até aos 18 anos que se acumula a maior percentagem de efeitos das radiações solares. A pele das crianças é muito fina e sensível e as crianças em maior risco na exposição solar são as da raça branca, de olhos azuis, verdes ou cinzentos, cabelo loiro, castanho claro ou ruivo, pois fazem queimaduras solares mais rapidamente. Insista-se que se deve evitar a exposição solar das crianças entre as 11 e as 17 horas, na praia as crianças devem estar à sombra, usar roupa protetora, branca e opaca, protegendo braços, tronco e pernas, usar óculos de sol desde que garantam uma adequada proteção contra a radiação ultravioleta; devem usar protetor solar adequado e beber constantemente água. Retiro de uma campanha intitulada “Tá-se bem ao Sol”, promovida pela Cruz Vermelha Portuguesa, com o objetivo de sensibilizar crianças e jovens a adotar comportamentos saudáveis nas praias de mar, praias fluviais e piscinas as seguintes mensagens: não poupar no protetor, ele deve ser bem distribuído pela pele exposta; não deixar a cabeça destapada; o peito e as costas das crianças devem estar permanentemente protegidas com uma blusa ou t-shirt; é fundamental fazê-las beber água com frequência; as crianças não devem permanecer na praia por mais de 3 horas.
Os pais devem estar atentos às modernas regras de rotulagem dos protetores solares, e procurar junto dos seus farmacêuticos saber mais acerca do protetor solar que é indicado, e até ter esclarecimento das medidas que se devem adotar para que a exposição solar seja uma fonte de saúde para a criança e nunca um risco sério de haver uma pele danificada.

Mário Beja Santos

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Mário Beja Santos
Mário Beja Santos
Toda a sua vida profissional, entre 1974 e 2012, esteve orientada para a política dos consumidores. Além da atividade funcional, foi representante associativo, tendo exercido funções no Comité Consultivo dos Consumidores, na Comissão Europeia, e na direção da Associação Europeia de Consumidores. Foi autor de programas televisivos e radiofónicos, bem como de dezenas de trabalhos no campo específico do consumo. Ao nível da sua participação cívica e associativa, mantém-se ligado à problemática dos direitos dos doentes e da literacia em saúde, domínio onde já escreveu algumas obras orientadas para o diálogo dos utentes de saúde com os respetivos profissionais, a saber Quem mexeu no meu comprimido?, 2009, e Tens bom remédio, 2013. Doente mas Previdente, dá continuidade a esta esfera de preocupações sobre a informação em saúde, capacitação do doente, o diálogo entre os profissionais de saúde, os utentes e os doentes. Colabora frequentemente com a imprensa regional e blogues, e exerce benevolato com associações de consumidores, como seu representante. Desde 2006 que se dedica igualmente a estudos sobre a colónia da Guiné portuguesa e a vida política na Guiné-Bissau, temas sobre os quais publicou uma dezena de livros.
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