O Bloco de Esquerda, através da deputada municipal Filipa Filipe, acusou a Câmara Municipal de Santarém de “ineficiência”, por “demorar um ano” a concluir o processo de recrutamento de Bombeiros Sapadores.
Na sua intervenção na Assembleia Municipal de Santarém, a bloquista relembrou que ainda “há um ano, a Câmara Municipal de Santarém achou que estes profissionais eram “indispensáveis”. Acrescentou que na “consulta à 2.ª alteração do mapa de pessoal de 11 de Agosto de 2021 podemos ver que no quadro previsional estão 10 elementos para reforçarem o corpo de bombeiros” e que no “no quadro de pessoal de 8 de Junho de 2022, vemos de novo os mesmos 10 elementos no quadro previsional”.
A representante municipal do BE pediu explicações à Câmara Municipal de Santarém, uma vez que o presidente fez saber que “estava a equacionar a fusão das duas corporações de bombeiros da cidade.
A 2 de maio e a 6 de junho, a autarquia assumiu o estudo da implantação de um Centro Municipal de operações de Socorro. Esta situação levou a deputada municipal do BE a questionar: “no espaço de um mês parece que se alterou a posição, o que demonstra leviandade e pouco estudo sobre matérias tão sérias”.
Filipa Filipe considerou que por pouco mais de 100 euros mensais para compensar um bombeiro pela disponibilidade permanente obrigatória é insuficiente.
A eleita do BE demonstrou-se solidária com as reivindicações dos Bombeiros Sapadores e relembrou o aviso da subchefe de 1.ª classe da Companhia de Sapadores Bombeiros de Santarém, que dava conta de que “todos os dias, o socorro está em risco em Santarém”.
O BE lamenta que o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves, não tenha clarificado as intenções do Executivo PSD/PS, nem respondido às questões colocadas por Filipa Filipe.