A apresentação do livro “O Rio que Lisboa Bebeu – O Alviela na História, Letras e Luta Ambiental”, do escritor Mário Rui Silvestre, realizou-se no passado sábado, 17 de setembro, na Sala de Leitura Bernardo Santareno em Santarém.
Veja aqui o vídeo do lançamento do livro que foi transmitido em direto na página do Mais Ribatejo no Facebook:
A sessão contou com as presenças de Diamantino Duarte, presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, de Rui Barreiro, ex-presidente da Câmara de Santarém, de Jorge Custódio, historiador e autor do prefácio do livro, de Joaquim Garrido, das Edições Cosmos, e do escritor Mário Rui Silvestre, romancista, poeta, historiógrafo, autor de multifacetada obra, com vários prémios literários e colaboração em jornais e revistas de cultuira, sendo cronista do Mais Ribatejo.
“O Rio que Lisboa Bebeu” reporta-se ao Alviela que durante mais de um século abasteceu a capital do país, através do mais longo aqueduto da Península Ibérica (114 km), construído em 1880. O livro aborda essa verdadeira epopeia da água, então liderada pela Companhia das Águas de Lisboa, atual EPAL, com os ecos jornalísticos, literários e artísticos, da chegada do Alviela a Lisboa em 1880. O livro é fruto de uma longa pesquisa e assenta na história milenar deste afluente do rio Tejo. Ao longo de 236 páginas, evocam-se outras histórias que relevam a importância do Alviela na história de Portugal. A obra é dedicada à memória de Joaquim Jorge Duarte, o Diabo, pioneiro de ambientalistas em Portugal, com papel destacado na luta ambiental em defesa deste rio.