Rita Correia e Francisco Noras, organizadores do Festival Internacional de Cinema, fazem um balanço desta 16.ª edição quer marca o regresso do Festival a Santarém, após um interregno de 33 anos.
“Estes cinco dias foram a prova viva de que o Festival Internacional de Cinema de Santarém ainda existia, nunca morreu, estava apenas adormecido. A prova disso foi o que aconteceu nestes cinco dias, com três sessões de cinema por dia, em dias de semana, a horas em que não é habitual haver cinema, em que passaram pela sala do Teatro Sá da Bandeira cerca de 1200 espetadores, em que tivemos connosco convidados nacionais e internacionais”, afirma Rita Correia, da direção do FICS.
Além das sessões de cinema houve workshops, sessões nas escolas com o projeto educativo do FICS “Sementes e Rebentos”.
«Iniciámos o Festival com o filme “uma História do Espetador de Cinema”, de José Filipe Costa, e encerramos hoje com uma sala cheia de pessoas. O cinema são os espetadores, não o artista ou a obra em si, mas esta comunhão possível através do cinema de nos darmos uns com os outros e de refletirmos sobre a nossa condição humana e sobre a forma como tratamos a natureza e o meio ambiente em que vivemos», afirma Francisco Noras, da organização do FICS.
“O nosso objetivo é dar espaço ao espetador de cinema para ver filmes e refletir e penso que isso se refletiu na adesão do público ao Festival. Ao longo destes cinco dias passaram pela sala do teatro Sá da Bandeira cerca de 1200 espetadores. O Festival contou com as presenças de realizadores, atores e produtores nacionais e internacionais.