Sexta-feira, Outubro 11, 2024
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A pica de não desistir – por Francisco Mendes (c/ podcast)

Agosto acabou, estamos entrados em setembro e é tempo de voltar a uma maior atividade, de voltar aos nossos compromissos. Assim, cá estou também a retomar estes artigos semanais.

Quando comecei a preparar o que esta semana aqui iria partilhar convosco, dei comigo a pensar no curioso, e por outro lado interessante, que é esta nossa forma de encarar a vida e de algum modo de nos motivarmos e entusiasmarmos com as nossas atividades.

Em dezembro, é comum estabelecermos objetivos para o Ano Novo que se aproxima e, por norma, iniciamos o ano cheios de pica, com vontade de fazer, de fazer diferente, de inovar, com uma esperança renovada de atingirmos o que às vezes todos os inícios de ano prognosticamos, sem nos lembrarmos que repetidamente vai ficando por cumprir. Depois, lá para fevereiro ou março, na melhor das hipóteses, as coisas esmorecem, a vontade e o entusiasmo abrandam, e voltamos ao marasmo, ou pelo menos ao ramerrame da nossa vidinha rotineira. E no ano seguinte, quando dezembro chega, a coisa repete-se…

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Imagem Depositphotos

Mas nesta época o nosso comportamento é bem semelhante. No verão, em agosto em particular, abrandamos, quase que nada fazemos porque está calor, porque temos de ter férias, porque se quisermos tratar de qualquer coisa, não encontramos ninguém e está tudo fechado. Mas depois vem setembro e a força de fazer chega, as baterias estão carregadas e o empenho não falta. Até com os estudantes – mais crianças, mais jovens ou já quase adultos – se passa o mesmo pois esta é a altura de iniciar um novo ano letivo, com novos livros e por vezes novos professores e novos colegas.

E esta ânsia de viver, de novidade, é boa, muito boa mesmo. Há é que não deixar que o tal abrandamento, o “deixa estar, fica para a próxima”, se instalem em nós e manter o desejo e a determinação para seguir em frente. Claro que nos tempos difíceis que correm, com os problemas que há muito vivemos, mas a que temos alguma dificuldade em nos habituar, é-nos por vezes difícil até ter essa esperança, essa tal pica para andar em frente, quanto mais conseguir que elas não se desvaneçam rapidamente.

Mas a realidade é que essa postura constante de não desistência, não é só necessária, é mesmo imprescindível!

Francisco Mendes

 

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