Entroncamento é o único município do Médio Tejo a não assinar o Programa do IHRU para Habitação a Custos Controlados e a Renda Acessível
A construção de habitação a custos controlados e rendas acessíveis voltou esta segunda-feira, dia 13 de novembro, à ordem de trabalhos da reunião extraordinária da Câmara Municipal, após recomendação da Assembleia Municipal, aprovada por maioria no dia 28 de setembro de 2023, para que a Câmara Municipal reapreciasse e aprovasse o referido projeto, pela importância que representa para o desenvolvimento do concelho.
Mais uma vez, os vereadores eleitos pelo PSD e o vereador eleito pelo Chega, agora “independente”, chumbaram a proposta de construção de Habitação a Custos Controlados e Rendas Acessíveis, nomeadamente 100 fogos, no valor de 17, 3 milhões de euros, financiados na sua totalidade a fundo perdido, pelo PRR através do IHRU.
De salientar que não se trata de habitação social, é habitação para jovens e famílias de classe média, por exemplo uma família com 2 filhos e rendimento anual até 55.000 euros pode candidatar-se a este tipo de arrendamento.
“Atitude populista do PSD”
“Esta é uma clara atitude populista do PSD, para que não se avance com projetos estruturantes para o concelho, para que não seja possível avançar e desenvolver o Entroncamento”, acusa o presidente da Câmara do Entroncamento, Jorge Faria.
“Com o chumbo deste projeto de Construção de Habitação a Custos Controlados e Rendas Acessíveis, só há uma verdade, os jovens, as famílias e o concelho ficam prejudicados. A cidade é que perde”, conclui o autarca.
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