O resultado da segunda fase da requalificação da Escola Básica e Secundária da Chamusca, uma intervenção que totaliza seis milhões de euros nas várias etapas, beneficiando cerca de 400 alunos, foi hoje apresentado à comunidade escolar.
“Queríamos dar condições aos professores, àqueles que trabalham na área administrativa e à aprendizagem dos nossos alunos […]. As nossas expectativas foram ultrapassadas naquilo que é o resultado material desta intervenção”, disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal da Chamusca, Paulo Queimado.
Segundo o autarca, a requalificação é financiada ao abrigo do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal (PT) 2020 (fundos comunitários).
“Havia uma série de planos de financiamento que podíamos seguir, mas depois de uma série de reuniões conseguimos chegar a um duplo financiamento, com o PT2020 e com o PRR, o que foi um alívio orçamental para a Câmara”, explicou.
Nesta segunda fase de requalificação foram feitas várias alterações ao nível das infraestruturas e na organização do espaço, com “um refeitório e uma sala de convívio totalmente remodelados”, que vão entrar em funcionamento já esta semana.
Uma terceira etapa de obras, que já avançou, diz respeito à construção de um novo auditório e à requalificação do bloco D, onde se situa o pavilhão gimnodesportivo.
Segundo o autarca, o novo auditório ficará pronto ainda este ano, ao passo que as obras do Bloco D ficarão concluídas em abril de 2025.
As empreitadas integram um conjunto de investimentos que “a Câmara tem realizado na área da educação nos 10 últimos anos”, indicou o autarca, referindo que a nova infraestrutura resulta de “muito trabalho do município, sobretudo ao nível do financiamento”.
O delegado regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Pedro Florência, que marcou presença na inauguração, referiu que o município da Chamusca, pelo “olhar diferenciado que tem na área da educação”, conseguiu ser uma das 14 escolas beneficiadas pelo PRR.
“Em Lisboa e Vale do Tejo existem 58 escolas que temos de requalificar e só tínhamos, ao abrigo do PRR, disponíveis 120 milhões de euros”, referiu.
No final da intervenção, a escola vai ter 20 salas de aulas, cinco salas de desenho, três laboratórios, três salas de tecnologia de informação e comunicação e 10 salas de trabalho para docentes.