CAMÕES, ALTOS CUMES, SCABELICASTRO e CORRELATOS, é o título do novo livro, que é também um livro novo, sobre Camões, filho de Ana de Macedo dos Macedos de Santarém (in Os Lusíadas comentados, Pedro Mariz 1613), ele próprio, o Poeta, segundo os autores também nascido no sempre enobrecido Scabelicastro (in Os Lusíadas, III, 55).
Vítor Serrão e Mário Rui Silvestre, autores deste livro (perto de 600 páginas), um historiador de Arte e um romancista e poeta, são ambos reconhecidos camonistas com livros, artigos em jornais, revistas, jornais on line etc. publicados (por exemplo sobre as teses desenvolvidas nesta obra in Santarém, os Homens e a Cidade na Época dos Descobrimentos- CMS/ Comissão dos Descobrimentos, 1995, Camões e outros Argonautas scalabitanos de Mário Rui Silvestre; ou Fernão Gomes e o Retrato de Camões, Vasco Graça Moura/ Vítor Serrão, INCM 1989 etc.).
Outras novidades deste livro são o destino que levaram o manuscrito de Os Lusíadas e o Retrato de Camões, pintado por Fernão Gomes, adquirido pelo Estado Português há menos dum século.
Além de um estudo pormenorizado sobre ter sido a aldeia de Vaqueiros (Santarém) e não outra com este nome, já conhecido há vários séculos como a morada de D. Gonçalo Coutinho, o fidalgo que patrocinou a edição princeps das Rythmas (1595), obra Lírica do Poeta, e trasladou os ossos anónimos de Camões para o interior da igreja de Sant´Ana, em Lisboa.
A coroar tudo isto, os leitores futuros e actuais deste CAMÕES, ALTOS CUMES, SCABELICASTRO E CORRELATOS, dentro em pouco nas bancas, poderão ler nele um poema inédito de Camões descoberto por Vítor Serrão numa carta datada de 1607 de D. Gonçalo Coutinho, comendador de Vaqueiros e mecenas de Camões, o que é já o maior acontecimento cultural deste V Centenário de Camões, comemorado em todo o mundo.
Com apresentações públicas previstas, entre outras, para a APE – Associação Portuguesa de Escritores, em Lisboa, para o dia 23 de outubro, e no final desse mês para o Instituto Politécnico de Santarém, este livro, além de trazer para Santarém e toda esta região tagana, terra da mãe de Camões e dele próprio, a memória do maior Poeta de Portugal, projecta-a também a esta região, culturalmente por todo o mundo por onde a imensa diáspora camoniana se estende dos Estados Unidos ao Brasil, África e Europa.
O livro é publicado pelas Edições Cosmos, Portugal.