A Câmara Municipal do Entroncamento aprovou a adjudicação da reabilitação urbana da área junto ao Museu Nacional Ferroviário, que inclui a construção de uma nova biblioteca. A obra, com um investimento de 4,8 milhões de euros, marca um passo importante na revitalização do centro da cidade, anunciou o presidente Jorge Faria (PS).
“Este projeto é fundamental para a reabilitação urbana daquela zona e da chamada reta dos Quartéis. Vamos criar uma nova centralidade com uma biblioteca moderna e funcional”, afirmou Jorge Faria.
A empreitada foi adjudicada à empresa Vomera por 4,8 milhões de euros, com um apoio financeiro de 3,4 milhões de euros do Programa Regional Centro 2030. A Câmara Municipal investirá cerca de 1 milhão de euros adicionais na aquisição de terrenos e na elaboração do projeto, elevando o investimento total para 5,8 milhões de euros.
O projeto, intitulado “Nova Centralidade na Zona Norte (ARU 1) – Biblioteca Municipal do Entroncamento”, inclui a criação de uma ligação pedonal, áreas verdes e de lazer, uma praça frente ao Museu Nacional Ferroviário, e um parque de estacionamento subterrâneo. O edifício da nova biblioteca será um espaço moderno, com várias salas e equipamentos multiusos.
“Esta requalificação vai transformar a zona e encorajar os privados a reabilitar os seus imóveis, além de melhorar o acesso ao Museu Nacional Ferroviário e à estação ferroviária, com o novo parque de estacionamento a apoiar quem se dirige à estação pelo lado norte”, acrescentou o presidente da Câmara.
A obra, aprovada com os votos favoráveis do PS e PSD e o voto contra do vereador do Chega (agora independente), tem um prazo de execução de 18 meses a partir da consignação.
Requalificação de 64 Fogos Habitacionais
Na mesma reunião extraordinária, foi aprovada a adjudicação de outra empreitada, no valor de 1,2 milhões de euros, para a remodelação de 64 apartamentos em quatro blocos habitacionais municipais. Esta intervenção, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), inclui a melhoria de acessibilidades, a remodelação de cozinhas e instalações sanitárias, a renovação das redes de água e saneamento, e a instalação de elevadores.
“Este projeto faz parte da nossa estratégia local de habitação e visa melhorar as condições de habitabilidade, garantindo mais dignidade a quem vive nestes apartamentos, com um prazo de execução de 12 meses”, explicou Jorge Faria.