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Primeiro-ministro espanhol diz que há pelo menos 211 mortos nas cheias de Valência

Pelo menos 211 pessoas morreram nas inundações em Espanha, disse hoje o primeiro-ministro do país, Pedro Sánchez.

O número oficial de vítimas conhecido até agora era de 205 mortos, 203 das quais na região autónoma da Comunidade Valenciana.

Segundo disse hoje Sánchez, as equipas das forças armadas e das forças de segurança do Estado já encontraram 211 cadáveres nos locais em que atuaram no terreno, referindo em concreto e como exemplo milhares de garagens, casas e estradas inundadas.

O primeiro-ministro, que fez hoje uma declaração a partir da sede do Governo de Espanha, em Madrid, referiu que há ainda dezenas de pessoas que continuam a procurar familiares e amigos desaparecidos, sem concretizar um número.

Os trabalhos de busca de desaparecidos e de recuperação de eventuais cadáveres vai continuar nos próximos dias, acrescentou, numa declaração em que anunciou o envio de mais 5.000 militares e de mais 5.000 elementos das forças de segurança nacionais para o terreno, para dar resposta a uma “situação trágica”, com “problemas e carências severas” e em que a resposta das administrações tem sido insuficiente em Valência.

Sánchez reconhece resposta insuficiente e mobiliza mais 10 mil militares e polícias

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, reconheceu este sábado que há uma “situação trágica” em Valência por causa das cheias e uma resposta insuficiente das autoridades e anunciou o envio de mais 10 mil militares e polícias para o terreno.

“A situação que vivemos é trágica, é dramática”, disse Sánchez, numa declaração a partir da sede do Governo, em Madrid, sublinhando que o leste de Espanha, e sobretudo a região de Valência, foi atingida na terça-feira por um temporal que provavelmente provocou as inundações mais graves deste século em todo o continente europeu.

“Estou consciente de que a resposta que se está a dar não é suficiente. Sei. Sei que há problemas e carências, que ainda há serviços colapsados, municípios sepultados pelo lodo, pessoas desesperadas que procuram os seus familiares, pessoas que não conseguem aceder às suas casas, lares destruídos e sepultados pela lama. Temos de melhorar”, afirmou Sánchez.

O primeiro-ministro (Socialista)  apelou à união das administrações e garantiu todo o apoio que for necessário ao governo regional da Comunidade Valenciana (Partido Popular), a quem compete a coordenação da resposta no terreno e as solicitações de meios ao Estado central, como lembrou o hoje o próprio Sánchez.

No imediato, e em resposta a um pedido desta manhã da Comunidade Valenciana, serão enviados mais 5.000 militares para o terreno, onde já estão mais de 2.000 elementos das Forças Armadas, disse Sánchez.

O primeiro-ministro anunciou também mais 5.000 elementos das forças de segurança nacionais (Polícia e Guarda Civil).

Pedro Sánchez revelou que as equipas das forças armadas e das forças de segurança do Estado já encontraram 211 cadáveres nos locais em que atuaram no terreno, referindo em concreto e como exemplo milhares de garagens, casas e estradas inundadas.

 

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