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Seis mortes numa semana por atraso no atendimento da linha 112 – Utente de lar em Castelo de Vide morre após hora e meia de espera por socorro

Uma idosa utente de um lar em Castelo de Vide morreu na segunda-feira devido a paragem cardiorrespiratória, após cerca de hora e meia de espera por socorro, disse o presidente da instituição. Numa semana, esta é já a sexta morte relacionada com atrasos no atendimento da linha 112.

João Palmeiro, presidente da Fundação Nossa Senhora da Esperança, de Castelo de Vide, no distrito de Portalegre, disse esta quarta-feira à agência Lusa que foram feitos dois telefonemas para a linha de emergência 112, mas não foi possível acionar o socorro.

“Do número fixo do lar, ligámos, mas nunca atenderam do 112”, tendo ainda havido “outro telefonema para o 112, a partir do telemóvel da diretora do lar, que foi atendido, mas a chamada caiu”, explicou.

O mesmo responsável disse encarar esta situação “com total gravidade, porque foi uma vida que se perdeu, face à impotência que existiu para socorrer a utente”.

A morte da idosa, de 86 anos, foi esta quarta-feira avançada pela SIC Notícias, que noticiou que “os pedidos de socorro para o 112 não tiveram resposta e os meios diferenciados só chegaram ao local quase uma hora e meia depois”.

Em declarações à Lusa, o presidente da Fundação Nossa Senhora da Esperança precisou que a utente “entrou em paragem cardiorrespiratória, por volta das 12:30 de segunda-feira, quando se encontrava no refeitório” do lar.

O enfermeiro residente da instituição “estava presente e, apercebendo-se da gravidade da situação, fez de imediato manobras de reanimação e foi logo chamado o 112, quer do número fixo, quer através de chamada de um telemóvel”, indicou.

“Nunca atenderam o telefone” e “o enfermeiro entrou em exaustação, por estar a fazer as manobras de reanimação e teve de ser auxiliado por outra pessoa, mas tudo se mostrou sem resultado práticos”, relatou João Palmeiro.

Como “não era possível contactar o 112”, a instituição optou “depois por fazer um contacto para os Bombeiros de Castelo de Vide”, os quais “acionaram meios de socorro”, afirmou.

“Os próprios bombeiros é que conseguiram falar com o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU)” do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), continuou.

“Às 13:50, é que veio a VMER”, a viatura médica de emergência e reanimação do INEM, e “a senhora, que estava com sinais vitais muito débeis, foi levada para o hospital de Portalegre, onde acabou por falecer”, contou.

João Palmeiro argumentou que “tudo o que estava ao alcance” do lar “foi feito, mas era absolutamente necessário que houvesse socorro”, já que aquele que foi prestado na instituição “foi um socorro alternativo, porque o INEM tardou em aparecer”.

Os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) estão em greve às horas extraordinárias, desde quarta-feira, para pedir a revisão da carreira e melhores condições salariais, situação que está a criar vários problemas no sistema pré-hospitalar e na linha 112.

Na segunda-feira, a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar obrigou à paragem de 44 meios de socorro no país durante o turno da tarde, agravando-se os atrasos no atendimento da linha 112.

Depois de o STEPH ter denunciado no fim de semana dois óbitos por atrasos no atendimento na linha de emergência – que levou o Governo a anunciar uma auditoria ao INEM – , hoje o jornal Público dá conta de mais um caso, em que não foi atendido o pedido de socorro de uma idosa que se sentiu mal no Tribunal de Almada e foi transportada pela PSP para o Hospital Garcia de Orta, onde acabou por morrer.

Sindicato diz que dificuldades do INEM são anteriores à greve

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, Rui Lázaro, disse que os problemas do INEM são anteriores à greve e que as medidas apresentadas não os resolvem.

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) afirmou que o INEM já registava constrangimentos antes da greve às horas extraordinárias e alertou que algumas das medidas esta quarta-feira anunciadas apenas vão permitir mitigar essas dificuldades.

“Os constrangimentos já se verificavam mesmo antes da greve. Aliás, o maior pico de chamadas que se verificou na semana passada foi na segunda-feira e nós ainda não estávamos em greve”, adiantou à Lusa o presidente do STEPH, no dia em que o INEM anunciou várias medidas para melhorar a sua resposta.

O instituto alegou que a falta de técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH), “exacerbada agora pela greve” dos trabalhadores desta categoria profissional às horas extraordinárias, sem fim previsto, tem “pontualmente condicionado o nível de resposta” do INEM.

Perante isso, avançou com medidas para otimizar o funcionamento dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), como a implementação de uma triagem de emergência para chamadas com espera de três ou mais minutos.

Além disso, a curto prazo, o INEM pretende integrar enfermeiros nos CODU para realização de determinadas funções, rever os procedimentos relativos à passagem de dados das equipas de emergência no terreno, assim como os fluxos de triagem do CODU e do SNS24 para transferência de chamadas entre estes serviços.

Questionado se estas medidas vão resolver os constrangimentos no instituto, o presidente do STEPH respondeu que de “certeza absoluta que não”, mas algumas poderão mitigar algumas das dificuldades sentidas.

Rui Lázaro referiu que algumas das medidas foram propostas pelo sindicato ao presidente do INEM e ao Ministério da Saúde, como o aproveitamento dos técnicos que estão em serviço administrativo não essenciais à emergência médica para colocá-los nos postos de atendimento dos CODU ou nos meios de emergência.

Quanto ao fluxo rápido para atendimento de chamadas com tempo de espera superior a três minutos, o dirigente sindical adiantou que tem “muitas dúvidas” como será operacionalizado e quem vai atender essas chamadas.

Já em relação à integração de enfermeiros nos CODU, Rui Lázaro afirmou que a medida parece “de todo excessiva”.

“Parece-nos estranho que o Governo não tenha verba para valorizar os salários dos profissionais que é de 920 euros, mas tenha verba para colocar lá profissionais a ganhar 1.600 euros”, referiu.

O presidente do STEPH referiu ainda que a falta de técnicos é um problema que persiste há vários anos e que se tem agravado “nos últimos tempos com uma taxa de abandono da profissão elevadíssima”, superior aos 40%.

“Vai se agravar cada vez mais a não ser que sejam tomadas medidas para tornar a carreira atrativa para fixar os atuais técnicos e atrair novos”, defendeu Rui Lázaro.

Desde quarta-feira que os TEPH estão em greve às horas extraordinárias para pedir a revisão da carreira e melhores condições salariais, uma situação que está a criar vários problemas no sistema pré-hospitalar e na linha 112.

Na segunda-feira, a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar obrigou à paragem de 44 meios de socorro no país durante o turno da tarde, agravando-se os atrasos no atendimento da linha 112. Esta quarta-feira, o Governo manifestou abertura em dialogar com os técnicos do INEM.

Presidente do INEM diz que faltam cerca de 40 profissionais nos centros de atendimento

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O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Sérgio Janeiro, reconheceu hoje que os centros de orientação de doentes urgentes (CODU) estão “a trabalhar abaixo dos mínimos”, avançando que seriam necessários cerca de 80 profissionais para o atendimento.

“Estamos a trabalhar abaixo dos mínimos, mas com um esforço muito relevante por parte de quem está e que […], na esmagadora maioria das situações, a resposta é dada de forma atempada e o socorro é atempado e de forma célere”, disse Sérgio Janeiro, em declarações aos jornalistas na sede do INEM em Lisboa.

De acordo com o responsável, o CODU conta em média com cerca de 45 profissionais, “tanto no atendimento como no acionamento, como na receção de dados”, quando “o ideal seria entre 70 e 80 [profissionais] a nível nacional só para o atendimento”.

Sérgio Janeiro esclareceu que a situação é “provocada pelo défice [de pessoal] nos quadros e está gravada nestes dias pela greve”.

“No dia-a-dia, já temos habitualmente um número muito abaixo do que é desejado. O grande afluxo de chamadas é entre as 10 da manhã e as 14:00 e estamos a tentar mobilizar internamente os técnicos que estavam a exercer outras funções. Neste momento, estamos a alocá-los ao CODU”, salientou.

Aos jornalistas, Sérgio Janeiro indicou ainda que o INEM está “a averiguar a possibilidade de pessoas que já foram técnicos de emergência pré-hospitalar e que, entretanto, se tornaram técnicos superiores poderem também colaborar nas escalas”.

“É preciso reforçar 24 horas por dia, mas estamos a fazer um esforço suplementar para que estes períodos do turno da manhã, em que o afluxo de chamadas é maior, haja um maior número de pessoas a atender”, realçou.

Sobre as medidas imediatas que o INEM pretende implementar no curto prazo, como criação de uma triagem de emergência para chamadas com espera de três ou mais minutos, o presidente do instituto disse desconhecer o impacto que terão, mas garantiu que serão “monitorizadas diariamente”.

“Não consigo precisar o impacto que estas medidas irão ter. Vão ser monitorizadas diariamente. Tenho a certeza que com mais profissionais a atender chamadas e quanto mais motivados estiverem melhor será o serviço”, observou.

Sérgio Janeiro assinalou que entre terça-feira e hoje “o tempo médio de espera esteve à volta dos dois minutos”.

“Está muito longe de ser o ideal. Não é de todo o nosso objetivo e estamos a trabalhar muito para diminuir esse número, para nunca entrarmos na situação de contingência em que a triagem é abaixo do ideal”, considerou.

O presidente do INEM explicou que o organismo está “a ver em termos tecnológicos” o que “é preciso averiguar ao nível da compatibilização de alguns sistemas informáticos”, para saber “as possibilidades reais do sistema” de triagem.

“O nosso objetivo é que, em situações excecionais em que o tempo de atendimento […] se avizinha excessivo, haja um atendimento automatizado que possa fazer uma pré-triagem baseada em questões simples e possa tornar essa chamada mais prioritária para ser atendida no CODU, ou transferir, em algumas situações, para o SNS24”, vincou.

Em relação à entrada em vigor do sistema, Sérgio Janeiro afirmou que o INEM está a trabalhar em conjunto com a linha SNS24, esperando que “seja o mais brevemente possível”.

“Nós vamos tentar ainda esta semana ou na próxima”, sustentou.

O INEM anunciou hoje um conjunto de medidas de contingência para otimizar o funcionamento dos CODU, agravado pela greve dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar (TEPH) às horas extraordinárias, sem fim previsto, que tem “pontualmente condicionado o nível de resposta”.

Além do reforço do dispositivo de emergência médica com ambulâncias de socorro sediadas em corpos de bombeiros e delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, anunciado na terça-feira, o INEM vai agora colocar em prática um conjunto de medidas que vão permitir concentrar a atividade dos TEPH nos CODU e meios de emergência, em detrimento de atividades não prioritárias.

Uma dessas medidas passa pela criação de uma triagem de emergência para chamadas com espera de três ou mais minutos.

Ministra da Saúde reconhece “enorme falta de recursos no INEM”

Ministra da Saúde e diretor-executivo do SNS visitaram ULS Médio Tejo
Ana Paula Martins, ministra da Saúde

A ministra da Saúde afirmou que faltam recursos no INEM e que a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar está a causar constrangimentos. Ana Paula Martins apontou às medidas de contingência.

A ministra da Saúde reconheceu a “enorme falta de recursos no INEM” e que as medidas de contingência anunciadas, esta quarta-feira, surgem devido à indisponibilidade dos técnicos de emergência pré-hospitalar para fazerem horas extraordinárias.

“Tivemos até há 48 horas com uma enorme esperança de que esta situação com um grupo profissional que valorizamos muito pudesse ter alguma resolução, pelo menos algum compasso de espera até nos voltarmos a sentar para debater, discutir, e, acima de tudo, rever a sua carreira, que faz todo o sentido como assumimos”, disse Ana Paula Martins.

A ministra falava aos jornalistas, em Coimbra, à entrada para a apresentação do livro “O Essencial sobre o Serviço Nacional de Saúde”, do médico Martins Nunes, antigo secretário de Estado da Saúde.

“Houve uma greve, mas depois o que está a acontecer é uma falta de disponibilidade daqueles trabalhadores para horas extraordinárias, que, verdade se diga, as fazem em enorme quantidade, tendo em conta a enorme falta de recursos do INEM”, sublinhou.

A ministra Ana Paula Martins salientou que o INEM tomou várias medidas, anunciadas esta quarta-feira, e que existe um plano de contingência “que foi sendo construído e agora acionado”, cujos resultados vão ser analisados.

INEM toma medidas de contingência

ambulância inem

O INEM anunciou, esta quarta-feira, um conjunto de medidas de contingência para otimizar o funcionamento dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), como a criação de uma triagem de emergência para chamadas com espera de três ou mais minutos.

As medidas constam de um comunicado em que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vai explicar a estratégia para melhorar a resposta, na sequência dos atrasos de atendimento das chamadas no CODU que alegadamente causaram a morte de três pessoas.

No comunicado, o conselho diretivo do INEM refere que vai avançar, esta quarta-feira, com “a implementação imediata de medidas que visam otimizar o funcionamento dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes”.

“A carência de profissionais da categoria de Técnico de Emergência Pré-hospitalar (TEPH) no mapa de pessoal do INEM, exacerbada agora pela greve dos trabalhadores desta categoria profissional às horas extraordinárias, sem fim previsto, tem pontualmente condicionado o nível de resposta que o INEM pretende oferecer aos cidadãos que necessitam dos serviços do Instituto”, salienta.

Além do reforço do dispositivo de emergência médica com ambulâncias de socorro sediadas em corpos de bombeiros e delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, anunciado na terça-feira, o INEM vai agora colocar em prática um conjunto de medidas que vão permitir concentrar a atividade dos TEPH nos CODU e meios de emergência, em detrimento de atividades não prioritárias.

“Será ainda desenvolvido e implementado um fluxo de triagem abreviado para chamadas de emergência que tenham tido um tempo de espera para serem atendidas de ou superior a três minutos”, anuncia.

A par destas medidas, que serão aplicadas “no imediato”, o INEM vai, a curto prazo, integrar enfermeiros nos CODU para realização de determinadas funções, e rever os procedimentos relativos à passagem de dados das equipas de emergência no terreno.

A revisão dos fluxos de triagem do CODU e do SNS24 para transferência de chamadas entre estes serviços é outra medida prevista.

Pedro Nuno Santos acusa Governo de não ter antecipado greve no INEM e critica ministra

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Pedro Nuno Santos, líder do Partido Socialista

O secretário-geral do PS manifestou esta quarta-feira muita preocupação com a situação no INEM, considerando inconcebível que a ministra da Saúde tenha afirmado que não sabia que ia haver uma greve e acusando o Governo de não a ter antecipado devidamente.

Em declarações aos jornalistas na sede nacional do PS, em Lisboa, Pedro Nuno Santos reagiu às declarações da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, esta terça-feira, que reconheceu não esperar as greves dos técnicos de emergência pré-hospitalar, adiantando que a tutela está a trabalhar para que nos próximos dias sejam criadas “linhas alternativas de apoio”.

José Ramos-Horta: “Timor poderia ser um grande armazém de produtos portugueses”0:00 / 0:00

O líder do PS afirmou que a “resposta de emergência médica em Portugal é uma área muito sensível” e considerou “muito, muito preocupante” o que se tem assistido nos últimos dias”.

“Primeiro, que um ministro não saiba que vai haver uma greve e, segundo, que não tenha feito tudo o que era possível para minorar o impacto negativo de uma greve deste tipo. E isso gera em nós, e julgo que em todos os portugueses, um grande sentimento de insegurança”, afirmou.

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Pedro Nuno Santos afirmou que já há relatos de pelo menos uma morte por atraso no atendimento médico, reiterando que lhe preocupa muito as declarações da ministra e “a falta de resposta até ao dia de hoje”.

“Se há coisa que nós sabemos quando há uma greve, desde logo pré-aviso da mesma, é que os poderes públicos têm de se preparar para minorar os impactos negativos da greve e o que esta declaração da senhora ministra mostra é que essa preparação não foi feita”, afirmou, acrescentando que “é fácil apresentar-se PowerPoints”.

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“Um Governo começa a ser testado na sua competência nestes momentos, perante problemas concretas e este Governo, quando testado perante problemas concretos, falha. Este é mais um exemplo da incompetência do Governo”, criticou.

Pedro Nuno Santos fez estas declarações pouco depois de ter participado numa reunião com a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), tendo voltado a criticar Luís Montenegro por achar que “não tem de visitar bairros onde se vive em condições que não são dignas”, defendendo que, “quem não cuida bem daqueles que têm mais problemas, não cuida bem de ninguém”.

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“Qualquer membro de um Governo, qualquer primeiro-ministro, faz melhor o seu trabalho se tiver a capacidade de ouvir. (…) Para nós, é muito importante que, quando tomamos decisões e desenhamos políticas públicas, o tenhamos feito depois de termos tido a capacidade de ouvir”, afirmou.

Pedro Nuno Santos disse que o PS não tem uma perspetiva “apenas securitária, ou repressiva ou punitiva dos fenómenos de criminalidade”, salientando que o partido “faz sempre um esforço de tentar encontrar as melhores respostas para garantir uma sociedade mais segura”.

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Sobre a sua reunião com a ASPP/PSP, Pedro Nuno Santos disse que o partido defende uma “proximidade entre a polícia, as comunidades e os bairros”, referindo que não quer que quem vive naqueles bairros “olhe para a PSP como adversários” e que se deve apoiar o policiamento de proximidade.

Por sua vez, o presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, disse aos jornalistas que pediu ao PS uma “maior pressão” sobre os temas que o sindicato tem defendido, como “o direito à greve, a condição policial ou os meios necessários para levar a cabo uma segurança interna de qualidade junto das populações”.

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Salientando que conhece “sobejamente” a posição do PS quanto ao direito à greve, Paulo Santos convidou Pedro Nuno Santos “a fazer uma reflexão sobre o que está em causa, e não tão pouco reagir politicamente a estas apreciações”.

O presidente da ASPP/PSP defendeu que, para o sindicato, o direito à greve “é imperativo”, frisando que não está barrado pela Constituição da República, e salientou que o sindicato vai agora “tentar, politicamente, junto dos grupos parlamentares, perceber a sensibilidade para se poder avançar com uma alteração legislativa” que consagre esse direito.

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