Foi apresentada no dia 18 de novembro, no ISLA Santarém, a plataforma cívica “Pensar Santarém”, uma iniciativa independente composta por 30 cidadãos do concelho, com o objetivo de elaborar um plano estratégico para o desenvolvimento de Santarém na próxima década. Coordenada pelo professor Alfredo Silva, a plataforma pretende envolver a sociedade civil na construção de soluções para os desafios locais.
Segundo Alfredo Silva, a plataforma “reúne pessoas de diferentes áreas do saber, que partilham o compromisso de contribuir para o progresso de Santarém”. Entre os seus membros encontram-se médicos, professores, gestores, empresários e líderes associativos, numa representação diversa e apartidária da comunidade.
O presidente da Câmara Municipal de Santarém, João Teixeira Leite, congratulou-se com o lançamento da iniciativa, afirmando: “Santarém merece o empenho coletivo de todos os seus cidadãos. Este projeto une diferentes perspetivas e áreas de especialização, promovendo um debate construtivo para alcançar o melhor para o nosso concelho.”
Cinco áreas estratégicas de trabalho
A plataforma estruturou o seu trabalho em cinco grupos temáticos:
- Ação Social e Saúde;
- Desporto, Cultura, Associativismo e Juventude;
- Agricultura, Turismo, Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo;
- Educação e Ensino Superior;
- Ordenamento do Território, Centro Histórico, Espaço Público e Ambiente.
Cada grupo será responsável por identificar desafios, discutir soluções e propor ações concretas para integrar o documento estratégico final, que será apresentado no primeiro semestre de 2025.
Participantes destacados
Entre os nomes que integram a Plataforma Cívica – Pensar Santarém, estão Gustavo Reis, médico pneumologista; Margarida Oliveira, directora da Escola Superior Agrária; Francisco Pombas, presidente da Associação de Moradores do Centro Histórico; Filipa Martinho, delegada do administrador do ISLA Santarém; Ricardo Agrícola, médico veterinário; Margarida da Franca, directora do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano; Manuela Neto, professora da Escola Secundária Sá da Bandeira; Luís Amaral, presidente da APPACDM de Santarém. Integram ainda a lista, segundo a mesma fonte, André Canha, António Valente, Diogo Sepúlveda, Dulce Ferreira, Filipa Rodrigues da Silva, Filipe Esménio, Francisco Calheiros Gonçalves, Gonçalo Pereira, Gonçalo Montoya, Hugo Pedro, Isabel Costa, João Cunha, João Miguel Silva, José Luís Avelino, Joana Frazão, Luís Chambel Nunes, Luís Melo, Miguel Machado, Raquel Pitta Soares e Tiago Soares Lopes.
Metodologia e objetivos
A iniciativa inclui reuniões temáticas e discussões alargadas que irão culminar num documento público, orientado para a criação de políticas e ações de impacto local. O coordenador Alfredo Silva afirmou que o processo será pautado pela “escuta ativa da comunidade e pela elaboração de um plano pragmático e inclusivo”.
A plataforma trabalhará através de reuniões temáticas e sessões de debate. Os resultados dessas discussões serão consolidados num plano público, com orientações para promover o desenvolvimento sustentável, a inovação e a qualidade de vida no concelho.
O coordenador Alfredo Silva destacou o caráter apartidário da plataforma e a diversidade dos seus membros como fatores determinantes para o sucesso da iniciativa: “Estamos aqui para pensar e construir um futuro melhor para Santarém, com base no diálogo e na colaboração.”
Compromisso com o futuro de Santarém
João Teixeira Leite sublinhou que esta plataforma cívica se alinha com a estratégia do município para a promoção do desenvolvimento sustentável: “Este projeto é mais uma prova de que Santarém está de portas abertas para ideias, projetos e ações que beneficiem a nossa comunidade e preparem o concelho para os desafios do futuro.”
O trabalho da plataforma culminará na apresentação do documento estratégico, em 2025, que servirá de base para iniciativas que reforcem a competitividade e o bem-estar da população de Santarém.