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Autarcas do Médio Tejo saúdam abertura do Exército ao uso civil e militar do aeródromo de Tancos

Os autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo manifestaram satisfação pela anuência do Exército à possibilidade de utilização dual – civil e militar – do aeródromo de Tancos, em Vila Nova da Barquinha. A posição foi reiterada pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Mendes Ferrão, durante uma reunião realizada esta quinta-feira.

Miguel Pombeiro, secretário executivo da CIM Médio Tejo, afirmou que o Exército não se opõe à implementação de um aeródromo civil em Tancos, desde que sejam mantidos os requisitos operacionais da área militar. “Este é um passo importante para concretizar uma ambição antiga da região”, afirmou, acrescentando que os autarcas solicitaram audiências aos ministros da Defesa e das Infraestruturas para avançar com o projeto.

Aeródromo como infraestrutura dual

A infraestrutura de Tancos é vista pelos autarcas como uma oportunidade para criar um aeroporto regional que beneficie a região e o Exército. “A ambição nunca foi que o aeródromo passasse a ser exclusivamente civil, mas sim dual, com uma utilização partilhada que beneficie ambos os interesses”, sublinhou Miguel Pombeiro.

Segundo o responsável, o investimento para adaptar o aeródromo às necessidades de um aeroporto regional poderá rondar os 40 milhões de euros, valor que inclui obras na pista, iluminação, torre de controlo, entre outros. “Este investimento poderá ser privado, dado que o financiamento público apresenta dificuldades”, acrescentou.

O general Mendes Ferrão confirmou a abertura do Exército ao projeto, destacando que também existem planos militares para o local, incluindo a instalação de uma unidade de helicópteros para apoio, proteção e resgate.

Estudos preliminares e impacto regional

Os estudos já realizados apontam para um impacto reduzido em termos de movimentos aéreos, com uma estimativa de 14 a 16 voos diários. A localização estratégica do aeródromo, junto à A23 e com amplo espaço disponível, reforça o seu potencial para uso dual, de acordo com a CIM.

Os autarcas veem o projeto como uma oportunidade para dinamizar a economia e modernizar a infraestrutura. “Este é um projeto ‘win-win’ para a região e para o Exército”, afirmou Pombeiro, destacando que a modernização de Tancos beneficiará não apenas os concelhos da CIM Médio Tejo, mas também toda a região centro de Portugal.

Antecedentes e próximos passos

A proposta de utilização dual do aeródromo de Tancos foi inicialmente apresentada em 2020, com a aprovação unânime de uma moção pelos autarcas da CIM Médio Tejo. Desde então, têm sido realizados estudos e mantidos contactos com entidades governamentais para viabilizar o projeto.

A CIM Médio Tejo, que abrange 11 municípios, incluindo Tomar, Abrantes e Torres Novas, continua a trabalhar para que a integração civil do aeródromo de Tancos seja uma realidade num futuro próximo.

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