Um grupo de cidadãos lançou uma petição à Assembleia Municipal de Santarém declarando o seu desacordo pela instalação do terminal rodoviário no Campo Emílio Infante da Câmara.
A petição pode ser lida e assinada em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT115899
O executivo camarário pretende instalar o novo terminal rodoviário no Campo Infante da Câmara com a justificação de ser provisório. Para os promotores da petição, está “é uma errada gestão dos dinheiros públicos e incapacidade de pensar e planear a cidade. A concretizar-se, vai atrasar por muitos anos a requalificação deste espaço nobre da cidade e prejudicar a possibilidade do seu usufruto para o lazer e cultura das pessoas. Será prejudicial ao ambiente e à vivência da cidade na sua plenitude”.
“Que sentido e justificação racional tem estar a investir milhões de euros num novo terminal rodoviário provisório, para, posteriormente, o arrasar e construir nova infraestrutura, noutro local?” questionam os subscritores da petição, salientando que “vivemos momentos em que a maioria da população atravessa tempos bastante difíceis e ainda tantas coisas essenciais lhe faltam no concelho!”
“A tese da inevitabilidade é apresentada pelo executivo da Câmara devido a compromissos assumidos, no quadro da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, em matéria de transportes”, adianta a petição, considerando que “tal tese não tem cabimento na atual fase – é uma pressão sobre a população e revela incapacidade de planear a cidade! A tese da Câmara não é enquadrada previamente por um plano de mobilidade para a cidade e o concelho”.
“Precisamos de um bom transporte público nas freguesias, acessos de qualidade que sirvam dignamente a população do concelho, de e para o planalto e maiores áreas residenciais, serviços públicos como escolas, serviços de saúde e outros serviços públicos e locais de trabalho (…); isso faz-se com boas paragens de autocarro como nas cidades modernas”, afirmam os promotores da petição.
Promovem esta petição Carlos Cruz, Celso Ricardo Braz, Clara Curado, Francisco Mendes, Luís Carvalho, Luís Perdigão, Manuela Marques, Teresa Nascimento e Vítor Franco.
