No 1.º trimestre de 2024, o Hospital Distrital de Santarém (HDS), integrado na recém-criada Unidade Local de Saúde da Lezíria, aumentou a atividade assistencial em diversas áreas de atuação, com destaque para as cirurgias programadas, primeiras consultas médicas e sessões de hospital de dia.
Entre janeiro e março foram realizadas 3 024 cirurgias programadas, o que corresponde a mais 24,6% em comparação com período homólogo de 2023, tendo sido intervencionados 2 082 doentes (mais 28,8% relativamente ao ano anterior). De destacar ainda o acréscimo de 5% em relação às primeiras consultas médicas, com um total de 11 402.
As sessões de hospital de dia também cresceram, tendo sido realizadas um total de 8 313, o que representa um acréscimo de 10,9% comparativamente a igual período do ano anterior.
Foram ainda registados 28 052 atendimentos na urgência e 3 982 doentes saídos do internamento.
O reforço do aumento da atividade assistencial da unidade hospitalar da ULS da Lezíria justifica-se pelo empenho, profissionalismo e dedicação dos seus profissionais, que diariamente se esforçam por prestar os melhores cuidados de saúde aos doentes.
Estes números não valem nada enquanto os cuidados prestados no Hospital de Santarém agora integrado nesta nova estrutura da área da saúde, não valorizarem os doentes enquanto pessoas com direitos. Atualmente não estão ainda assegurados mínimos básicos. Falta humanidade, formação contínua direcionada para os auxiliares de ação médica e enfermeiros que não sabem cuidar com o coração, gostando do serviço que prestam aos utentes, internados ou não. Sim faltam muitas unidades de pessoal em todas as áreas. Faltam médicos, anestesistas e outros técnicos de diagnóstico, mas para além deste investimento a fazer, nem tudo é uma questão de dinheiro, é uma questão de bom senso para fazer bem, sem ser a correr.