O Volt Portugal denunciou esta semana a vandalização de vários cartazes do partido em Tomar, colocados recentemente em diferentes pontos da cidade.
Entre os locais identificados estão a Rua de Coimbra (junto ao Lidl), a ponte do Flecheiro, a Rua Marquês de Pombal, a rotunda próxima de São Lourenço e ainda as imediações do Continente, Nabância e Hospital.
Cartazes reaproveitados foram alvo de ataques
Segundo o Volt, os cartazes em causa já tinham sido utilizados em eleições anteriores e foram reaproveitados, numa lógica de sustentabilidade ambiental.
“O facto de terem sido vandalizados precisamente em Tomar levanta uma questão legítima: qual o interesse? Será medo ou intolerância democrática?”, questiona o partido em comunicado.
Participação à CNE e apelo ao pluralismo
O Volt recorda que a destruição de material de campanha constitui uma contraordenação grave e garante que irá apresentar participação à Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A candidatura lembra ainda que não recebe subvenções públicas, sendo financiada apenas por donativos de cidadãos particulares, ao contrário dos partidos com assento parlamentar.
“Mais do que atingir o Volt, este tipo de atos prejudica o próprio exercício democrático. Vandalizar não apaga mensagens nem projetos, apenas expõe o medo de quem prefere silenciar em vez de debater”, sublinha o partido.
Antecedentes em Rio Maior
O Volt faz também referência a atos de intimidação e ameaças registados em Rio Maior contra outra candidatura, considerando que a repetição destes episódios demonstra um padrão preocupante.
O partido garante, no entanto, que estes incidentes apenas reforçam a sua determinação em continuar a defender uma política transparente, próxima e europeia, reafirmando o compromisso com os cidadãos de Tomar e de todo o país.