A propósito da recente “Noite dos Investigadores” em Santarém, apraz-me dizer que são sempre bem vindas todas as manifestações que despertem a juventude para a ciência.
Se Portugal hoje desse o salto em frente no desenvolvimento dos projetos em carteira pelas multinacionais a operarem no nosso país, só o poderia fazer com recurso a profissionais vindos do estrangeiro, pois o défice atual é de cerca de 10 mil técnicos aos diferentes níveis.
Esta é uma situação conhecida, e já este anos a UNINOVA realizou uma conferência internacional sobre o tema, havendo diversas empresas presentes numa verdadeira “caça” a jovens nas diferentes áreas da tecnologia, porque a tecnologia está num grau de maturidade tal que abrange todas as disciplinas, da mecânica à eletrónica e da ótica à ciência dos materiais.
O conhecimento é transversal à localização, e quem anda atento sabe que há jovens talentosos por todo o país, e entre os incentivos para que aceitem uma carreira longe da sua terra, deve estar o apoio familiar para que realizem o sonho, e esse não tem de estar à porta de casa.
Na citada conferência foram reservadas centenas de inscrições para alunos finalistas e mestrandos.
Rui Figueiredo