A Unidade Local de Saúde (ULS) Estuário do Tejo está a realizar um investimento superior a 2,98 milhões de euros no reforço da sua capacidade assistencial, com destaque para as áreas de cirurgia e cuidados intensivos. Os projetos, que envolvem aquisição de tecnologia de ponta, são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito do programa NextGenerationEU.
Entre os investimentos mais significativos, destaca-se a aquisição de um sistema cirúrgico robótico, no valor de 2,35 milhões de euros, através de procedimento centralizado da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. Este equipamento de última geração permitirá realizar intervenções com maior precisão em especialidades como Cirurgia Geral, Ginecologia, Otorrinolaringologia e Urologia.
O novo sistema inclui ainda uma segunda consola que permitirá a colaboração entre cirurgiões e o treino em simulação virtual, facilitando a formação contínua e a investigação clínica na unidade hospitalar.
Já na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), o investimento contempla a instalação de uma Central de Monitorização, no valor de 370 mil euros, que possibilita a observação em tempo real dos sinais vitais de vários doentes a partir de uma estação central. Esta tecnologia garante uma monitorização contínua por cama, com alarmística inteligente e análise de tendências clínicas, permitindo a deteção precoce de alterações críticas e aumentando a segurança dos doentes.
O reforço da UCI integra também a aquisição de oito novos ventiladores, num investimento de 260 mil euros, que substituem equipamentos obsoletos e ampliam a capacidade de resposta ventilatória do hospital.
Estes investimentos inserem-se num programa mais vasto de modernização tecnológica e clínica que está a ser desenvolvido pela ULS Estuário do Tejo, com o objetivo de melhorar o acesso, qualificar as equipas e elevar a qualidade dos cuidados prestados à população.
A ULS Estuário do Tejo serve vários concelhos da margem norte do Tejo e assume-se como uma das principais estruturas hospitalares da região, com impacto direto em municípios como Vila Franca de Xira, Alenquer, Azambuja e Benavente, incluindo áreas do distrito de Santarém.
















