O projeto “Abril’Arte” à semelhança do ano passado vai durante o mês de abril até às escolas das freguesias do concelho de Santarém, no âmbito das comemorações dos 50 anos sobre a passagem do golpe de Estado do dia 25 de abril de 1974.
O objetivo do “Abril’Arte Escolas” é promover junto dos mais jovens a importância de se valorizar as conquistas de Abril e chamá-los para que tomem parte na construção de uma sociedade melhor, mais justa, mais livre, mais participada e mais democrática.
O programa nas escolas, desde o pré-escolar ao secundário, completa várias ações, tais como como “Histórias de Liberdade: Antes e Depois do 25 de Abril” com António Júlio, “Histórias Dançadas” com Sofia Pereira, “Jogos Tradicionais dos Nossos Avós”, de António e Carla Heitor e “Histórias com Teatro Dentro” com Berta Pereira.
As propostas passam também pelos “Origamis pela Liberdade”, um projeto de animação socioeducativa e democracia cultural, com dimensão lúdica, para celebrar a Revolução dos Cravos, cujo fio condutor é a criação de origamis representativos dos valores simbólicos da revolução de 25 de abril de 1974: liberdade, paz, democracia. A iniciativa é orientada por Ana da Silva.
Várias escolas acolhem igualmente a oficina “É Bom Mandar?”, produzido pela Formiga Atómica e levado a cabo por Catarina Requeijo e Inês Barahona. Trata-se de uma oficina pensada para as crianças que não têm ainda direito ao voto, e que convida os mais pequenos a discutir, a conspirar e a comer uma ementa de pratos politicamente apetitosos, que vão desde as diferentes formas de governo até às personagens saídas de todo o mundo e de todos os tempos, como aquela que se desloca vagarosamente nas malhas do sistema, a tartaruga burocracia.
Em conjunto, tentar-se-á encontrar respostas para uma série de perguntas, ouvir histórias, experimentar o teatro da política e trocar de papéis de governantes e governados. E no final, será que todos vão a votos?















