Segunda-feira, Maio 20, 2024
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Roteiro cultural para o fim de semana em Santarém

Sexta-feira:

Esta sexta-feira, dia 18 de outubro, às 17h30, o Município de Santarém vai distinguir e reconhecer o empenho e a dedicação de mais de 700 estudantes do Concelho. A cerimónia de entrega de Diplomas do Quadro de Valor e Excelência., tem lugar no Grande Auditório do CNEMA – Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas.

Os alunos do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, Secundário e Profissional vão ser agraciados por se destacarem, não só pelo elevado aproveitamento escolar, mas também por apresentarem uma conduta de cidadania ativa e exemplar.

Esta cerimónia, para a qual familiares, amigos e toda a comunidade educativa do Concelho estão convidados, conta ainda com a participação de Guilherme Geirinhas, autor e criativo publicitário português que percorreu o país com espetáculos de stand-up comedy.

A decorrer:

Até dia 26 de outubro, visite a Exposição “Cartografia Sentimental”, patente de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 e aos sábados, das 10h00 às 13h00, no Palácio Landal. Mais informações através do e-mail escala@cm-santarem.pt .

O projeto Quercus faginea Lam., de Carla Cabanas, é desenvolvido especificamente para integrar a exposição Cartografia Sentimental, no Palácio Landal, em Santarém, e adota o formato de uma instalação que é composta por um conjunto de fotografias de épocas distintas. As imagens provêm do arquivo “Eu GOSTO De Santarém”, retratam os habitantes locais no desenvolvimento das suas atividades quotidianas e assumem o formato das folhas da árvore Quercus faginea / Carvalho-português, que é uma espécie autóctone da região.

Cartografia Sentimental é um projeto expositivo híbrido, que explorará a relação das pessoas com a cidade, nomeadamente, com a zona histórica, criando tangentes a questões como a Topofilia, das cidades que se modificam todos os dias e de como transformamos espaços em lugares.

Na senda do projeto Quase um Mapa (Paul Hardman), Guerrilha Urbana (Ricardo Correia e Rita Grade), Água, Terra, Ar (André Sier, Boris Chimp 504 e Sonoscopia), Subway Life e Desenhos Efémeros (António Jorge Gonçalves) que apresentámos no 1º trimestre, vamos expor os resultados da interação dos mesmos com o público e com as instituições, de forma a prolongar a discussão sobre “Locais Afetivos em Santarém” e “Pelo que lutarias na tua cidade?” e a desenvolver um outro olhar sobre a relação das pessoas – neste caso, habitantes de Santarém – com o passado, presente e futuro da cidade.

O projeto invoca o cair sazonal das folhas, relacionando-as com as várias gerações de pessoas que viveram ou visitaram Santarém.

Assim como as folhas acompanham o decorrer das estações, mudando cor e caindo no chão, as fotografias espalham-se nas salas do palácio e reportam-se a tempos diferentes. Relacionando o ciclo das estações com os ciclos de vida, a forma e aimagem partilham uma lógica comum que se desenvolve em torno da passagem do tempo.

Este projeto expositivo, que na verdade constitui-se de uma série de exposições que se irão modificando como resposta ao público, ao movimento e ações das pessoas na rua, aos acontecimentos que decorrerem durante o período em que estiver em exibição.

A Santarém do Futuro é das pessoas. Para além da visão estratégica e política – que decorrerá de outros fóruns de discussão e decisão -, queremos utilizar a arte e a cultura para humanizar espaços, aumentar a participação cívica, criar cidadãos preocupados, mas sobretudo ativos na construção de pequenos muitos, que construirão um todo melhor. Queremos pensamento, mas que gere ações e assim, continuar a questionar todas e todos sobre: As formas de nos relacionarmos melhor com a nossa cidade e com a nossa região; Como podemos dar um sentido a espaços que estão em permanente construção, tornando-os lugares e não um sentimento de cidade inacabada; Ver e construir uma nova urbe, com experiências que aproximem a comunidade Scalabitana não pelos interesses semelhantes, mas pela capacidade de construir e experimentar em conjunto.

Até dia 31 de outubro, visite a Mostra Bibliográfica “As Artes”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, patente de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.

As Artes, é uma expressão que designa manifestações artísticas que podem ser de ordem estética ou comunicativa e numa grande variedade como: a escultura, a pintura, arquitetura, desenho, música, dança, escrita, teatro e cinema.

As artes nos dias de hoje desfrutam de uma ampla difusão e preservação do legado artístico da humanidade ao longo da sua História e são uma parte da cultura que atrai e envolve a sociedade civil e que nos permite a todos viver e experienciar outras dimensões da vida quotidiana.

Até dia 31 de outubro, está patente Mostra Bibliográfica “Dia Mundial da Alimentação”, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00 e aos sábados, das 09h30 às 12h30.

O Dia Mundial da Alimentação é uma data que visa alertar e sensibilizar a população para o problema mundial que afeta aqueles que sofrem com a fome, e ainda apelar à garantia da segurança alimentar com uma dieta nutritiva para todos.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação registou em 2018 que 820 milhões de pessoas passam fome no mundo, sendo que 155 milhões são crianças que sofrem de subnutrição crónica.

Até dia 31 de outubro, visite a Mostra Documental “Falam documentos de outras eras”, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 18h00.

Carta referendada pelo ministro e secretario de Estado dos Negócios do Reino, e selada com o selo das armas reais. Paço das Necessidades, 24 de outubro de mil oitocentos e quarenta. Assinam, a rainha e Rodrigo Fonseca Magalhães.

Em consequência da expulsão dos Jesuítas, que possuíam o exclusivo do ensino escolar e desatualizado, Portugal foi detentor de várias reformas, entre elas, as do ensino. Levadas a cabo pelo então ministro de D. José I (Sebastião José de Carvalho e Melo/Marquês de Pombal). Porém, como forma de sustentabilidade do pagamento das remunerações dos professores, foi criado o Subsídio Literário, pelo Alvará de 28 de junho 1759. Mantendo-se por longo tempo. Manda a rainha D. Maria II, pela Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, que o tesouro Público Nacional satisfaça com brevidade as seguintes questões: qual o rendimento efetivo do rendimento da Décima; das Terças e do Subsidio Literário, dos Concelhos do Continente e das Ilhas dos Açores e Madeira. Paço das Necessidade, 18 de fevereiro de 1837. Assina, José da Silva Passos.

Até dia 30 de dezembro, visite a Exposição Coleção de arte contemporânea ‘Manuela de Azevedo’, na Biblioteca Municipal Braamcamp Freire, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Destaque trimestral para uma obra da autoria de Francisco de Almada: “Casario”, Serigrafia a cores s/ papel, 1983.

Na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se em exposição parte do espólio artístico da jornalista Manuela Ferreira de Azevedo, doado à Câmara Municipal de Santarém no final da década de 80, espólio esse que contempla reconhecidos artistas nacionais e internacionais.

Até dia 24 de dezembro, visite a Exposição “Urbanidade: 150 anos de elevação a cidade”, na Casa do Brasil. A Mostra pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 (encerra: domingos, segundas e feriados).

Nos últimos 150 anos Santarém procurou acertar o passo com outras cidades médias, no intuito de se afirmar como capital de distrito. Fortemente afetada pelas invasões francesas e pelas lutas liberais, foi-se modernizando ao sabor das novidades comerciais, artísticas, arquitetónicas e culturais do país e do mundo.

Com recurso a objetos, imagens e filmes, a exposição Urbanidade procura explorar as principais conquistas da jovem cidade, nos domínios do abastecimento e do saneamento público, dos transportes e comunicações, da cultura e do desporto, do ordenamento do território e do urbanismo, da educação e da saúde, dos espaços verdes e equipamentos coletivos e da defesa, segurança e proteção civil, recriando ambiências de um passado ainda bem presente na memória dos seus habitantes, lançando as bases para uma reflexão do seu futuro coletivo.

Até 24 de dezembro, visite a Exposição ‘Urbanidade – 150 anos de Elevação de Santarém a Cidade (1868-2018)’, em várias ruas, praças e largos de Santarém. A mostra pode ser vista em diferentes pontos do planalto, onde várias telas apresentam a evolução da terra através de imagens acompanhadas por pequenos textos explicativos. A exposição divide-se em duas partes, a segunda encontra-se na Casa do Brasil – Casa Pedro Álvares Cabral, onde a cerca de 300 fotos se juntam objetos e filmes que mostram as principais conquistas da jovem cidade, desde a cultura e do desporto, educação e saúde, ao abastecimento e saneamento público, dos transportes e comunicações, até ao urbanismo, dos espaços verdes ou aos quarteis militares.

Em permanência:

Visite o Núcleo Museológico do Tempo – Torre das Cabaças, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, sob marcação através do telefone: 243 377 290 ou 912 578 970.

No Núcleo Museológico do Tempo encontra-se em exposição temporária um relógio de mesa, do início do século XX, em terracota policromada, representando duas crianças. Este relógio é proveniente da coleção de relojoaria do Museu Municipal de Santarém e está patente até 31 de agosto de 2019.

Sujeito a marcação através dos contatos: tel. 243 377 290 / 912 578 970

Visite o Centro de Interpretação Urbi Scallabis – USCI, no Jardim Portas do Sol, de quarta-feira a domingo, das 09h30 às 12h15 e das 14h00 às 17h15. Contato: tel.- 243 357 288.

Instalado no Jardim Portas do Sol, o Centro de Interpretação Urbi Scallabis concilia, de forma harmoniosa, a dimensão turística e a vertente científica, fruto de um aprofundado trabalho de estudo e investigação.

A área expositiva oferece uma fácil abordagem no domínio inovador da interatividade, que lhe permite, à distância de um toque digital, identificar e localizar o valor do património arquitetónico, a riqueza da tumulária, a abundância da heráldica e a qualidade da azulejaria que a cidade ostenta e que, muitas vezes, os escalabitanos e os turistas desconhecem.

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